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Briga na orla: Ambulante e fiscais protagonizam confronto durante ação em Praia Grande

Fiscalização termina em tumulto e intervenção da Guarda Municipal na Praia da Guilhermina

Fiscais e ambulante entram em confronto durante operação na orla de Praia Grande. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Um novo embate entre ambulantes e fiscalização municipal marcou a tarde deste sábado (15) na orla da Praia da Guilhermina, em Praia Grande. O confronto teve início quando fiscais da Secretaria de Urbanismo (Seurb), acompanhados da Guarda Civil Municipal (GCM), abordaram um comerciante que exercia atividades sem a devida autorização. O desfecho foi uma luta corporal entre o ambulante e os agentes da Prefeitura, com o caos se instalando momentaneamente na região.

A cena foi registrada em vídeo e rapidamente viralizou nas redes sociais, mostrando o momento em que o carrinho do vendedor é apreendido. Nas imagens, é possível notar a crescente tensão, que culmina no embate físico. O comerciante, visivelmente exaltado, tentou resistir à apreensão de sua mercadoria, o que resultou na necessidade de intervenção da GCM para conter a situação.

O caso reascende um debate recorrente em municípios litorâneos: o embate entre trabalhadores informais e a fiscalização municipal. Enquanto os ambulantes defendem seu direito de trabalhar para garantir o sustento, a Prefeitura argumenta que a regulamentação é essencial para evitar o descontrole comercial e garantir a segurança dos consumidores.

De acordo com a Prefeitura de Praia Grande, o ambulante em questão não possuía a devida licença para comercializar produtos na orla. Por esse motivo, os fiscais procederam com a apreensão do carrinho, em conformidade com as normas vigentes. A administração municipal reforçou que a fiscalização tem como objetivo organizar o espaço público e combater o comércio irregular, assegurando que todos os trabalhadores atuem dentro da legalidade.

No entanto, os trabalhadores informais frequentemente criticam a maneira como essas fiscalizações são conduzidas. Muitos argumentam que as apreensões são arbitrárias e que, em muitos casos, a documentação necessária para regularização é burocrática e de difícil acesso. Além disso, a falta de alternativas para esses vendedores amplia a tensão entre ambas as partes, tornando-se uma situação recorrente.

Após a confusão, tanto o ambulante quanto os fiscais envolvidos foram encaminhados à Central de Polícia Judiciária (CPJ) do Município para a adoção das medidas cabíveis. Ainda não há informação sobre eventuais autuações ou processos decorrentes da ocorrência.

A Prefeitura reitera que os comerciantes interessados em atuar na praia devem buscar a regularização junto aos órgãos competentes. A fiscalização, por sua vez, deve continuar atuando para coibir o comércio irregular, reforçando a necessidade de cumprimento das regras estabelecidas.

A cena registrada neste episódio evidencia não apenas o confronto entre ambulantes e agentes públicos, mas também uma problemática social e econômica mais ampla, que envolve a precariedade do trabalho informal, a necessidade de regulamentação e a própria relação entre cidadãos e poder público. Enquanto soluções definitivas não são estabelecidas, novos confrontos como esse seguirão fazendo parte da rotina das cidades litorâneas.



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