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Desumanidade gourmet: Governador do RS, Eduardo Leite, preocupa-se mais com vendas do que com vidas

  Após manifesto egocêntrico do governador, Canoas clama por mais arroz e feijão

Governador Eduardo Leite: mais preocupado com os lucros do comércio do que com as vidas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Em um flagrante de insensibilidade descomunal, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), demonstrou mais preocupação com o impacto das doações sobre o comércio local do que com as vidas afetadas pelas enchentes que assolam o Estado. A declaração, que beira o absurdo, despertou indignação e críticas em todo o país.

Enquanto parte expressiva dos estabelecimentos comerciais está submersa e comunidades inteiras encontram-se devastadas pela tragédia das enchentes, Leite manifestou seu temor de que o "grande volume de doações físicas" venha a prejudicar o comércio local. Uma declaração que, além de desumana, revela uma profunda desconexão com a realidade vivida pelos gaúchos.

Em resposta a essa demonstração de falta de empatia e sensibilidade, a cidade de Canoas, epicentro do drama que assola o Rio Grande do Sul, fez um clamor urgente por mais ajuda. Com sua infraestrutura urbana comprometida e abrigando desalojados de toda a região metropolitana de Porto Alegre, a prefeitura local emitiu um comunicado solicitando reforço nas doações de alimentos não perecíveis e cestas básicas.

"Neste momento, é crucial ampliar nossos estoques com itens como arroz, feijão, macarrão, óleo, extrato de tomate, bolachas, açúcar, entre outros", ressaltou a nota divulgada pela Prefeitura de Canoas.

Enquanto isso, o governador Leite demonstra uma preocupação deslocada, ignorando o apelo da população afetada e contrariando até mesmo orientações de sua própria equipe. Enquanto o secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, reconhece a necessidade de manter abrigos provisórios em funcionamento por meses, Leite parece mais interessado em resguardar os interesses comerciais do que em promover a reconstrução e a recuperação das comunidades atingidas.

Os números revelam a dimensão do desastre: segundo o último balanço da Defesa Civil, o Rio Grande do Sul conta com 79.494 pessoas em abrigos e 538.245 desalojados de suas casas. Canoas, a terceira cidade mais populosa do Estado, abriga quase 27% do total de pessoas que perderam suas residências.

Com 149 mortos e 446 dos 497 municípios gaúchos afetados pela tragédia, mais de 2 milhões de habitantes foram impactados pelo desastre climático, o que corresponde a cerca de 20% da população do Estado.

Diante desse cenário caótico, é imprescindível que as autoridades ajam com sensibilidade, solidariedade e eficiência. A prioridade deve ser o socorro às vítimas e a reconstrução das áreas atingidas, não os interesses comerciais que, diante de uma catástrofe de tal magnitude, deveriam ser relegados a um plano secundário.

Enquanto isso, a população, em especial os mais vulneráveis, continua a clamar por socorro e solidariedade em meio ao caos deixado pelas águas.



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