Investigação revelou crime contra criança de 11 anos e acende debate sobre vulnerabilidade em comunidades indígenas
Polícia prende indígena acusado de estupro de criança em aldeia de Mongaguá. |
Um indígena de 32 anos foi preso na última sexta-feira (7) em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido em maio deste ano. A detenção ocorreu no bairro Vera Cruz, em Mongaguá, enquanto o suspeito se dirigia à aldeia Aguapeú para visitar seu pai. A ação foi resultado de uma investigação conduzida pelas delegacias Sede e de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, sob a supervisão da Delegacia Seccional de Itanhaém.
O homem é acusado de estuprar uma menina de 11 anos em 2021, resultando em uma gravidez precoce. A vítima e sua família residem na mesma aldeia onde o crime teria ocorrido. As autoridades policiais, que já monitoravam o suspeito, descobriram que ele estava morando em Itariri, no Vale do Ribeira, e aguardaram o momento oportuno para efetuar a prisão.
Após ser detido, o indígena foi encaminhado ao Pronto-Socorro Central de Mongaguá para receber atendimento médico e, em seguida, conduzido à cadeia pública, onde permanecerá à disposição da Justiça. A investigação sobre o caso continua em andamento, visando apurar todos os detalhes do crime e garantir a proteção da vítima.
A prisão do indígena levanta questões importantes sobre a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em comunidades indígenas, onde o acesso à informação e aos serviços de proteção pode ser limitado. O caso também reacende o debate sobre a necessidade de ações conjuntas entre órgãos governamentais, lideranças indígenas e organizações da sociedade civil para prevenir e combater a violência sexual contra menores nesses contextos.
Este Blog procurou a Fundação Nacional do Índio (Funai), atravéz de mensagens, para comentar o caso, mas até o momento não obteve resposta.
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