Últimas Notícias

8/recent/ticker-posts

Decretada a prisão temporária de mãe que sequestrou próprio filho: Subvertendo a justiça e destruindo vínculos familiares em Santos

 Um retrato da negligência institucional e da manipulação emocional em um caso que chocou a Baixada Santista

Na teia da traição e da covardia, a justiça finalmente encontra seu alvo. Que a luz da verdade dissipe as sombras do crime.

Em um país onde a justiça muitas vezes se arrasta em um ritmo glacial, o caso do sequestro do menino de cinco anos em Santos finalmente teve um desfecho – ainda que temporário. A mãe, antes retratada como uma vítima da injustiça, teve sua prisão decretada por sequestro e cárcere privado, após a polícia alterar a tipificação do crime. Uma reviravolta que expõe não apenas a fragilidade do sistema judiciário, mas também a manipulação emocional que permeou o caso desde o início.

É preciso ser ácido: a mulher não é uma mãe zelosa lutando pela guarda do filho, mas sim uma sequestradora que privou a criança de seu lar e de sua família paterna. A justiça, em sua costumeira lentidão, inicialmente tratou o caso como "subtração de incapaz", uma tipificação que minimiza a gravidade do ato e romantiza a figura da mãe. Enquanto isso, o menino permanecia desaparecido, vítima de um crime hediondo.

A farsa da maternidade foi mantida por duas tias paternas, cúmplices no sequestro, que também tiveram suas prisões decretadas. A cumplicidade feminina nesse caso é um retrato da sororidade tóxica, que coloca a lealdade acima do bem-estar da criança. A ironia reside no fato de que a mãe, ao sequestrar o filho, privou-o do convívio com suas tias paternas, as mesmas que a auxiliaram no crime.

A polícia, em sua investigação, identificou ainda dois homens que auxiliaram na fuga da sequestradora. Aparticipação masculina nesse caso demonstra que a violência contra a criança não tem gênero. A sociedade precisa romper com a ideia de que apenas mulheres são capazes de amar e proteger seus filhos. A negligência paterna é tão danosa quanto a materna.

O caso do sequestro em Santos é um retrato da negligência institucional e da manipulação emocional. A justiça, em sua lentidão, permitiu que o menino fosse privado de seu lar por semanas. A mídia, em sua busca por audiência, romantizou a figura da mãe e transformou o sequestro em uma disputa pela guarda. A sociedade, em sua ingenuidade, comprou a farsa da maternidade e ignorou o sofrimento da criança.

É preciso ser crítico: a justiça precisa ser mais célere e eficaz na proteção das crianças. A mídia precisa ser mais responsável em sua cobertura de casos sensíveis. A sociedade precisa ser mais crítica e menos crédula em relação às narrativas emocionais. Somente assim poderemos evitar que casos como o sequestro em Santos se repitam.



#Justiça #Sequestro #CárcerePrivado #Família #Criminalidade #Maternidade #ConflitosFamiliares #Responsabilidade #Impunidade #Sociedade

Postar um comentário

0 Comentários