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Praia Grande em crise: Caps em estado crítico, pacientes à deriva

 Falta de terapeutas, remarcações constantes e descaso público marcam o dia a dia dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II no bairro Nova Mirim

Portas fechadas, esperança trancada: A falta de terapeutas no Caps II de Praia Grande impede o acesso ao tratamento de saúde para muitos pacientes.

A saúde mental em Praia Grande está à beira do colapso. O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II, no bairro Nova Mirim, se transformou em um labirinto de frustração e desamparo para seus usuários. A falta de terapeutas, as remarcações constantes de consultas e a ineficiência da gestão municipal tecem um quadro alarmante que exige medidas urgentes.

Fabiana de Queiroz Benetton, mãe de um jovem portador de autismo com Síndrome de Asperger, vive um drama diário. O filho, que necessita dos serviços do Caps para lidar com suas dificuldades de interação social, se vê privado do acompanhamento adequado. Sete consultas marcadas, quatro em abril, todas canceladas sem explicação plausível. A espera angustiante, as desculpas frágeis, a frustração crescente: "Deixam a gente esperando uma, duas, três horas para falar que não vão atender", desabafa Fabiana, com a voz carregada de impotência.

A Prefeitura de Praia Grande, em nota oficial, tenta se esquivar da responsabilidade, afirmando que os atendimentos e terapias estão ocorrendo normalmente. Uma falácia que se desfaz diante das vivências dos usuários. A Secretaria de Saúde Pública, por sua vez, reconhece o problema pontual da terapeuta ocupacional, afastada por dez dias devido a problemas de saúde. Uma justificativa válida, mas que não apaga a angústia de quem depende do Caps para seguir em frente.

Este Blog, fiel defensor da saúde pública, não se cansa de denunciar as falhas crônicas do sistema em Praia Grande. A Usafas e os Caps se tornaram sinônimos de ineficiência e descaso. Chefias acomodadas, alheias ao sofrimento dos usuários, perpetuam um ciclo de negligência. Um novo olhar é urgente, um sopro de proatividade e compromisso com o bem-estar da população.

O Centro de Especialidades Médicas, Ambulatorial e Social (CEMAS) surge como um raio de esperança. Sua excelência no atendimento, a empatia e a dedicação de seus profissionais demonstram que a qualidade é possível. É hora de inspirar-se nesse modelo exemplar e transformar a realidade do Caps II em Praia Grande.

As Usafas, porta de entrada para o SUS, se assemelham a um labirinto sem saída. As dificuldades no atendimento e a falta de empatia por parte da equipe administrativa e muitas vezes da área técnica,  impedem o acesso aos serviços de saúde, agravando ainda mais a situação dos pacientes em sofrimento.

A comunidade de Praia Grande não pode mais se calar. É hora de exigir mudanças, de cobrar soluções efetivas, de clamar por um sistema de saúde que funcione de verdade. A saúde mental é um direito fundamental, e o Caps II precisa se converter em um espaço de acolhimento, apoio e tratamento digno. Chega de promessas vazias e de ineficiência! Chegou a hora de agir e garantir o bem-estar mental da população de Praia Grande! E que as Usafas se tornem mais humanizadas.



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