Lixo urbano em Itanhaém: a vergonha persistente na Avenida Cabuçu

 Moradores do bairro Nossa Senhora do Sion continuam a enfrentar problemas de saúde pública enquanto a prefeitura ignora reivindicações

Acúmulo de lixo na avenida Cabuçu: um problema ignorado pela administração pública. Foto: Alberto Presecatan.

Após a nossa primeira reportagem que evidenciou a insatisfação dos moradores do bairro Nossa Senhora do Sion devido ao acúmulo de lixo na avenida Cabuçu, esquina com a rua Padre João Batista de Carvalho, esperava-se uma resposta rápida e eficaz da administração pública. No entanto, o descaso permanece evidente, pois, até o momento, nenhuma ação concreta foi tomada para resolver o problema. Este blog retornou ao local na noite de ontem, dia 24, e encontrou uma situação ainda mais alarmante.

O cenário desolador da avenida Cabuçu é um reflexo gritante da incompetência governamental. Ratos de grande porte passeiam livremente entre os montes de lixo, enquanto baratas proliferam, criando um ambiente insalubre e perigoso para a população local. O mato alto, que domina as calçadas, só serve para agravar a sensação de abandono e desrespeito com os contribuintes que, além de arcar com os impostos, têm de dividir o espaço com automóveis, ratos e baratas.

Ratos e baratas proliferam entre o lixo acumulado, expondo a negligência da administração pública. Foto: Alberto Presecatan.

Este quadro de negligência administrativa ultrapassa os limites da tolerância. Trata-se de um caso claro de saúde pública que exige uma resposta imediata e contundente das autoridades competentes. A administração pública precisa despertar para a realidade e agir com a urgência que a situação demanda. Não é aceitável que os moradores do bairro Nossa Senhora do Sion sejam obrigados a conviver diariamente com o lixo e os riscos à saúde decorrentes desta irresponsabilidade governamental.

Os moradores exigem, com toda razão, dignidade e ação célere do poder público. A inércia da administração frente a um problema tão grave sugere a necessidade de intervenção do Ministério Público, para que sejam tomadas as medidas necessárias a fim de garantir que o executivo cumpra com suas obrigações e providencie a limpeza e manutenção das vias públicas.

A sociedade espera uma resposta rápida e eficaz da prefeitura, que até agora se mostrou insensível às demandas dos cidadãos. A insistência em ignorar as necessidades básicas de higiene e saúde dos moradores não será tolerada por mais tempo. O poder público tem a responsabilidade de assegurar condições de vida dignas para todos, e falhar nisso é inaceitável.

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