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Contradições e desmentidos marcam depoimento no caso "Playboy do Porsche"

 Testemunhas divergem sobre consumo de álcool e comunicação com a polícia em audiência judicial

Giovanna, namorada do "Playboy do Porsche", durante depoimento marcado por contradições.

O caso do "Playboy do Porsche", que ganhou notoriedade nacional, envolve Fernando Sastre de Oliveira Filho, acusado de provocar a morte de um motorista de aplicativo ao dirigir alcoolizado e em alta velocidade. A mais recente audiência do caso trouxe à tona uma série de contradições e desmentidos que aumentam a complexidade do julgamento e evidenciam a tensão entre as partes envolvidas.

Giovanna Pinheiro Silva, namorada do réu, foi uma das testemunhas cujo depoimento chamou atenção pela quantidade de divergências em relação a outras declarações. A jovem de 23 anos afirmou, de maneira categórica, ter presenciado a mãe do acusado, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, ligar para a polícia para informar que não levaria Fernando ao hospital.

Segundo Giovanna, Daniela justificou sua decisão afirmando que o filho estava em estado de choque e havia ingerido calmantes. No entanto, esse depoimento foi prontamente desmentido pela promotoria, que apresentou o testemunho anterior de Daniela na delegacia, onde ela declarou ter esquecido o celular no carro, impossibilitando qualquer contato telefônico com as autoridades.

O consumo de álcool por parte do acusado antes do trágico acidente também se tornou um ponto de intenso debate. Daniela de Medeiros Andrade, mãe do réu, negou enfaticamente que Fernando tivesse ingerido qualquer bebida alcoólica naquela noite.

Em contrapartida, Juliana de Toledo de Simões, namorada de um amigo do acusado que também estava no veículo, contradisse essa versão ao afirmar que Fernando havia, de fato, consumido álcool. Juliana relatou ainda ter sido alvo de pressões por parte de amigos do réu para ocultar essa informação, sob a alegação de que tal revelação seria uma traição.

A audiência foi marcada por um ambiente de tensões crescentes e tentativas de desqualificação mútua entre as partes. Enquanto a defesa do acusado se esforça para minar a credibilidade das testemunhas de acusação, a promotoria busca consolidar as evidências de que Fernando Sastre de Oliveira Filho dirigia sob influência de álcool, configurando homicídio culposo.

O andamento do caso permanece incerto, com novas testemunhas e possíveis reviravoltas ainda por vir.

O julgamento, que expõe a fragilidade das versões apresentadas e as disputas narrativas entre defesa e acusação, continua a ser acompanhado de perto pela sociedade, ansiosa por justiça.



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