Furtando na cara dura: Trio simula compras e saqueia mercado em Itanhaém

Câmeras flagram "clientes" esvaziando prateleiras como se fosse liquidação gratuita

Câmeras registram trio "fazendo compras" em mercado de Itanhaém: o detalhe é que nada passou pelo caixa. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Em um verdadeiro show de desfaçatez, três homens foram flagrados furtando produtos de um mercado no bairro Belas Artes, em Itanhaém, na segunda-feira (10). Como verdadeiros "clientes" de um mundo paralelo onde tudo é de graça, o trio perambulou pelos corredores do estabelecimento, encheu carrinhos e cestas e saiu sem pagar, deixando um prejuízo de R$ 822 para os verdadeiros consumidores bancarem.

O crime não foi um golpe de gênio, mas sim mais um capítulo de uma novela já conhecida pelos funcionários do mercado. Segundo relatos, os mesmos indivíduos já vinham "visitando" o estabelecimento há algum tempo, sempre repetindo a fórmula: fingir que fazem compras e, na surdina, esconder os produtos como se fossem brindes promocionais. Um deles, inclusive, já foi visto aplicando o mesmo truque no ano passado, o que levanta a questão: ele tem um plano de fidelidade no crime?

As câmeras de monitoramento registraram cada passo da atuação digna de um prêmio de cinismo. O grupo demonstrou pleno conhecimento da arte do disfarce, usando um carrinho e uma cesta como quem apenas faz a tradicional compra do mês. Mas a intenção era bem diferente.

O homem de camiseta amarela colocou uma mochila preta dentro do carrinho e começou a abastecê-la com produtos tirados diretamente das prateleiras. Enquanto isso, seus comparsas, um de camiseta cinza e outro, um jovem de verde e bermuda preta, repetiram o truque, pegando diversos itens e escondendo-os na cesta. Depois, com a coordenação de uma quadrilha bem treinada, passaram tudo para dentro da mochila, como se estivessem fazendo uma embalagem especial para "levar para viagem".

Os furtos em supermercados não são novidade, mas o descaramento do trio impressiona. Com a confiança de quem parece saber que dificilmente serão pegos, eles continuam circulando e agindo sem grandes preocupações. Resta saber até quando esse "circuito de compras sem pagamento" seguirá impune ou se, algum dia, os "clientes" fiéis serão promovidos a visitantes do sistema prisional.

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