Impasse gerado por indeferimento de candidatura pelo TSE motiva novo pleito; calendário prevê convenções em maio e diplomação do eleito até julho
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Eleição suplementar agendada para junho definirá o novo prefeito de Mongaguá. Foto: Arquivo/Prefeitura de Mongaguá. |
O cenário político de Mongaguá se prepara para um novo capítulo com a definição, pela Justiça Eleitoral, da data provável para a eleição suplementar que escolherá o próximo prefeito da cidade. Conforme informações do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o dia 8 de junho de 2025 foi o proposto para que os eleitores retornem às urnas, em um processo que ocorrerá das 8h às 17h.
A necessidade desta eleição extemporânea surge após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que negou o registro de candidatura a Paulinho Wiazowski (PP). Wiazowski havia sido o mais votado na eleição municipal ocorrida em outubro de 2024, mas o impedimento judicial o impossibilitou de assumir o cargo.
O pontapé inicial para a organização do novo pleito foi dado pelo juiz da 189ª Zona Eleitoral de Mongaguá, Dr. Paulo Alexandre Rodrigues Coutinho. Ele encaminhou um ofício ao TRE-SP solicitando as devidas providências para a realização da eleição suplementar.
Em resposta, as unidades técnicas competentes do TRE-SP analisaram a situação e elaboraram uma minuta de resolução. Este documento detalha as regras e estabelece um cronograma para a nova disputa eleitoral. A data sugerida, 8 de junho, alinha-se ao calendário previsto pela Portaria TSE nº 842/2024, que normatiza eleições suplementares.
Após a elaboração da minuta, o processo seguiu para a Diretoria Geral do TRE-SP para análise e despacho. O próximo passo, conforme comunicado pelo próprio Tribunal, é o encaminhamento do processo à Presidência do TRE-SP. Caberá à Presidência determinar, se assim entender, o envio da proposta de resolução e do calendário eleitoral ao plenário do Tribunal. A expectativa é que o julgamento pelo plenário ocorra em breve, oficializando as datas e regras.
Calendário Eleitoral Definido
Com a data de 8 de junho proposta para a votação, o calendário preliminar já estabelece prazos cruciais para os partidos e pré-candidatos:
Convenções Partidárias: Período de 1º a 6 de maio de 2025, momento em que os partidos definirão oficialmente seus candidatos a prefeito e vice-prefeito.
Registro de Candidaturas: O prazo final para que os partidos e coligações solicitem o registro de seus candidatos junto à Justiça Eleitoral é 9 de maio de 2025.
Dia da Eleição: 8 de junho de 2025, das 8h às 17h.
Apuração e Resultado: O nome do futuro prefeito de Mongaguá deverá ser conhecido no mesmo dia da eleição.
Diplomação: A entrega do diploma ao candidato eleito, ato que o habilita a tomar posse, deverá ocorrer até o dia 11 de julho de 2025.
Movimentações no Cenário Político Local
A perspectiva da nova eleição já movimenta os bastidores da política mongaguaense. Com o impedimento de Paulinho Wiazowski, sua esposa, Cristina Wiazowski (PP), surge como um dos nomes cotados para a disputa. Além dela, Luiz Moura (MDB) e Dra. Márcia (PMB) também se apresentaram publicamente como possíveis postulantes ao cargo de chefe do Executivo municipal.
Outro nome que pode entrar na corrida é o da vereadora Paula Jacó, que recebeu um convite do partido Novo para lançar sua candidatura, embora ainda esteja em fase de avaliação da proposta.
Paralelamente, há uma articulação interna significativa para a definição do candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Luiz Moura (MDB). Disputam a indicação Rodrigo Casa Branca (União Brasil), que obteve a segunda colocação na eleição de 2024, e o atual prefeito interino, conhecido como Tubarão. A definição sobre quem completará a chapa de Moura é aguardada com expectativa.
Os eleitores de Mongaguá, portanto, deverão acompanhar atentamente as próximas semanas, que serão decisivas para a definição dos candidatos e o início oficial da campanha eleitoral que culminará na escolha do novo prefeito em junho.
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