Investigação do Deic leva à prisão homem de 31 anos que negociava pistolas e até fuzis em grupos de mensagens; arsenal estava oculto em saco de lixo
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| Pistolas, carregadores e munições apreendidos pelo Deic em residência na zona oeste de São Paulo durante operação contra venda ilegal de armas por aplicativos. Foto: Divulgação/SSP-SP. |
Em uma ação cirúrgica resultante de investigação aprofundada, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de São Paulo efetuaram a prisão de um homem de 31 anos, suspeito de orquestrar um rentável, porém ilícito, comércio de armas de fogo utilizando a aparente segurança de aplicativos de mensagens. A operação, culminada na última quarta-feira, expôs uma rede que operava discretamente em grupos virtuais com dezenas de integrantes.
As diligências do Deic tiveram início após a identificação de movimentações suspeitas em plataformas de comunicação digital. O monitoramento revelou que o indivíduo, residente na zona oeste da capital paulista, não apenas intermediava a venda de armamentos diversos, mas também ostentava um catálogo que incluía desde pistolas a armas de maior calibre. Em uma das transações interceptadas durante o processo investigativo, o suspeito chegou a oferecer um fuzil a um interessado, demonstrando a ousadia e o perigo potencial de suas atividades.
Com a identificação formal do suspeito e a coleta de indícios consistentes de sua atuação no mercado clandestino, a equipe do Deic representou ao Poder Judiciário pela expedição de um mandado de busca e apreensão para a residência do investigado. A ordem judicial foi deferida, permitindo que os policiais realizassem a incursão no local.
Na quarta-feira (9), durante o cumprimento do mandado, os agentes realizaram uma varredura detalhada no imóvel. A busca revelou um esconderijo inusitado: dentro de um saco de lixo comum, os policiais localizaram um arsenal composto por três pistolas, treze carregadores de munição e cinquenta e nove projéteis de calibres variados. Todo o material bélico foi imediatamente apreendido.
Diante da materialidade do crime encontrada no local, o homem recebeu voz de prisão em flagrante. Uma consulta aos sistemas policiais confirmou que o detido já possuía um histórico criminal, com passagens anteriores pelos crimes de roubo e associação criminosa, fatores que agravam sua situação perante a Justiça.
Após a prisão, o suspeito foi encaminhado para a sede da 1ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio, uma das unidades especializadas do Deic. No local, foram realizados os procedimentos de polícia judiciária, e o indivíduo permaneceu detido, sendo colocado à inteira disposição do sistema judiciário para responder pelas acusações.
O caso foi registrado oficialmente como apreensão de objeto/veículo, porte ilegal de arma de fogo e cumprimento de mandado de busca e apreensão. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar possíveis cúmplices e a origem do armamento comercializado pelo suspeito.
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