Suspeito usava conhecimento técnico para produzir entorpecentes em escala industrial; local possuía estrutura semelhante à de centros farmacêuticos
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Equipamentos de laboratório e comprimidos apreendidos durante ação da Polícia Civil no Guarujá; estrutura operava com padrão industrial. Foto: Reprodução/Band. |
Uma ação da Polícia Civil resultou na prisão de um homem de 47 anos acusado de comandar um laboratório clandestino de entorpecentes em Guarujá. A operação, realizada na manhã desta quarta-feira (25), encontrou uma estrutura com indícios de produção em escala industrial, equipada com estufas, balanças de precisão, insumos químicos e drogas prontas para distribuição.
De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os investigadores já monitoravam a residência após levantamentos indicarem movimentação suspeita no imóvel. Durante uma campana, os agentes avistaram o suspeito entrando na casa e decidiram realizar a abordagem.
Ao perceberem a presença policial, indivíduos tentaram fugir pelos telhados das casas vizinhas. Um deles, no entanto, foi capturado ainda no local. Durante o interrogatório inicial, o homem admitiu ser o responsável pela produção dos entorpecentes, que incluíam comprimidos de ecstasy e porções de MD (possivelmente MDMA).
A perícia foi acionada para análise técnica dos materiais encontrados. Segundo os peritos, a estrutura do laboratório indicava um nível elevado de conhecimento em química, sugerindo que o suspeito aplicava técnicas semelhantes às utilizadas em processos farmacêuticos - fato que remete à série de ficção "Breaking Bad", na qual um professor de química se transforma em fabricante de drogas.
O caso foi registrado na Delegacia Sede do Guarujá como tráfico e fabricação ilegal de drogas. O detido permanece à disposição da Justiça, e as investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos na operação da fábrica clandestina.
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