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Operação de preservação marítima: fiscalização ambiental impede a extinção de espécies em Itanhaém

 Proteção ao ecossistema: apreensão de camarão ilegal em Itanhaém reforça a importância do período de defeso

A embarcação apreendida, visível na foto, foi flagrada durante patrulhamento preventivo da BPAmb. As redes de arrasto e caixas de camarão a bordo configuravam pesca ilegal, colocando em risco a sustentabilidade da espécie.

Em uma ação decisiva para a conservação da vida marinha, a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo realizou uma operação na costa de Itanhaém, resultando na apreensão de 100 quilos de camarão pescados ilegalmente e na autuação de dois indivíduos por infração ambiental. A ocorrência, registrada no último domingo (21), destaca o esforço contínuo das autoridades em proteger a biodiversidade marinha e assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais.

Durante o patrulhamento preventivo rotineiro, efetuado pelo 3° Batalhão de Polícia Militar Ambiental Marítima (BPAmb), uma embarcação pesqueira foi inspecionada em meio às atividades de vigilância. Os agentes, ao realizarem a vistoria, detectaram duas redes de arrasto contendo o total de camarões apreendidos, evidenciando a violação do período de defeso, fase em que a pesca do crustáceo é terminantemente proibida por lei.

Os responsáveis pela captura ilegal, identificados a bordo do barco, enfrentaram penalidades severas, recebendo cada um multas no valor de R$ 6 mil. Tal medida reflete a gravidade do delito contra o meio ambiente e reafirma o compromisso do Estado em aplicar a legislação ambiental com rigor.

O período de defeso, estabelecido entre 28 de janeiro e 30 de abril, tem como propósito primordial garantir a reprodução adequada dos camarões, evitando o risco de esgotamento das populações e consequente desequilíbrio ecológico. A restrição pesqueira, portanto, é uma ferramenta essencial para a manutenção da biodiversidade e das atividades pesqueiras a longo prazo.

A embarcação utilizada na infração foi apreendida pelas autoridades, e os camarões recolhidos foram destinados a um gesto de solidariedade: doados a um lar de idosos no município de Guarujá. Essa ação não apenas reforça o caráter social do trabalho policial ambiental, mas também transforma um ato ilícito em benefício para a comunidade.

Esse episódio em Itanhaém serve como um lembrete oportuno para os pescadores e a sociedade civil sobre a importância da conservação ambiental e da observância das normas estabelecidas para proteção das espécies marinhas. A Polícia Militar Ambiental segue vigilante, reforçando sua presença nas águas paulistas e zelando pelo cumprimento das leis que asseguram o equilíbrio do ecossistema marinho.

A atuação da Polícia Ambiental é um componente chave na estratégia de preservação da diversidade biológica costeira. Ao impedir ações que comprometem a fauna marinha, as autoridades não somente aplicam a legislação, mas educam a população quanto à importância do respeito ao meio ambiente, garantindo que as gerações futuras possam também desfrutar das riquezas naturais que o litoral paulista oferece.



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