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Tragédia em Itariri: Bebê de 2 anos é encontrada morta com sinais de maus-tratos; mãe e padrasto são presos

 O caso chocante levanta questões sobre violência doméstica e a necessidade de proteção às crianças

A Delegacia Sede de Peruíbe, onde o caso da criança de Itariri foi registrado, simboliza a luta contra a violência doméstica e a busca por justiça.

Em Itariri, uma criança de apenas 2 anos foi encontrada morta com diversos hematomas pelo corpo. A mãe da menina e seu padrasto foram presos em flagrante sob a acusação de maus-tratos, com o agravante de que o crime resultou na morte da criança.

A tragédia veio à tona quando a mãe levou a filha, já sem vida, enrolada em um cobertor, ao pronto-socorro local. O médico que atendeu a criança constatou o óbito e, ao examinar o corpo, identificou diversos hematomas, alguns antigos, indicando um histórico de violência. A polícia foi acionada e o casal foi detido.

Durante o depoimento, a mãe da criança admitiu ter agredido a filha com palmadas e chineladas em algumas ocasiões, justificando que a menina era desobediente. Ela negou que o padrasto tivesse qualquer envolvimento com as agressões, afirmando que ele apenas advertia a criança verbalmente. O padrasto, por sua vez, negou qualquer tipo de violência contra a enteada e atribuiu os hematomas a picadas de mosquito.

A versão apresentada pelo casal, no entanto, não convenceu as autoridades. A criança apresentava lesões graves e sinais de maus-tratos que não poderiam ser explicados por simples quedas ou picadas de inseto. O delegado responsável pelo caso determinou a prisão preventiva do casal e solicitou a realização de exames periciais na residência da família, embora nenhum vestígio de sangue ou violência tenha sido encontrado no local.

A morte da criança em Itariri escancara a triste realidade da violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil. Apesar dos esforços de diversos órgãos e entidades, o problema persiste e muitas vezes se esconde por trás das portas fechadas dos lares. A tragédia serve como um alerta para a necessidade de fortalecer as redes de proteção à criança e adolescente, incentivando a denúncia de casos suspeitos e garantindo o acompanhamento adequado das famílias em situação de vulnerabilidade.



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