Execução covarde: jovem é morta com tiro na cabeça em Mongaguá e namorado é preso no dia seguinte

Homem de 27 anos confessou participação no feminicídio, alegando ter pago R$ 10 mil para que outro cometesse o crime

Maria Kauane Domingos, de 22 anos, teve a vida interrompida por um ato brutal de feminicídio no litoral paulista. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

O litoral de São Paulo registrou mais um episódio brutal de violência contra a mulher. Maria Kauane Domingos, de 22 anos, morreu neste domingo (10) após ser atingida por um tiro na cabeça na noite anterior, em Mongaguá. O principal suspeito do crime, um homem de 27 anos que se dizia namorado da vítima, foi preso menos de 24 horas depois.

O crime ocorreu por volta das 22h30 de sábado (9), em uma residência na Avenida Sant’ana, no bairro Jardim Santana. Vizinhos relataram aos policiais militares que a jovem foi atacada pelo suposto companheiro, que fugiu imediatamente após o disparo. Maria Kauane chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, transferida ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande. Apesar dos esforços médicos, a vítima não resistiu aos ferimentos.

Homem de 27 anos, preso pela polícia, confessou ter encomendado a morte da jovem por R$ 10 mil. Foto: Reprodução.

Após o registro inicial como tentativa de feminicídio, a Justiça expediu mandado de prisão temporária contra o suspeito. Ele foi localizado na tarde de domingo, na Rua Gilberto Fouad Beck, no bairro Nova Mirim, em Praia Grande. Durante a abordagem, o homem apresentou versões contraditórias, mas acabou confessando ter ordenado a morte da jovem. Em depoimento, alegou estar "cansado de traições" e afirmou ter pago R$ 10 mil a um terceiro para que executasse o disparo.

O suspeito foi conduzido à Cadeia Pública de Peruíbe, onde permanece à disposição da Justiça. A polícia solicitou exame residuográfico para verificar a presença de resíduos de pólvora, além de outras perícias para reforçar as provas do inquérito.

O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Praia Grande e confirmado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).

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