Luken Cesar Burghi Augusto, condenado a quase meio século de prisão e apontado como um dos chefes da facção, morreu em confronto com a Rota
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Luken Cesar Burghi Augusto, 43 anos, apontado como líder do PCC e morto em confronto com a Rota em Praia Grande. Foto: Reprodução/ProcuradosSP. |
Na noite de ontem, sábado (9), a tranquilidade aparente de Praia Grande, foi interrompida por uma ação policial que culminou na morte de um dos criminosos mais temidos e procurados do Brasil. Luken Cesar Burghi Augusto, 43 anos, apontado pelas autoridades como liderança de alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi morto durante um intenso tiroteio com policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).
Segundo informações divulgadas pelo secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, a ação ocorreu na Avenida Dom Pedro II, quando uma equipe da Rota identificou o suspeito durante um patrulhamento. Ao tentar efetuar a prisão, os agentes foram recebidos a tiros, levando à troca de disparos que resultou na morte de Luken. “Não restou outra alternativa a não ser a neutralização”, declarou Derrite.
A ficha criminal de Luken é extensa e marcada por episódios de alto impacto. Condenado a 46 anos e 11 meses de prisão, ele era acusado de participação no audacioso assalto à empresa de transporte de valores Protege, em Araçatuba, episódio que entrou para o histórico da criminalidade brasileira pela violência e pelo planejamento estratégico empregados. O crime reforçou a reputação da facção como uma das organizações criminosas mais poderosas e bem estruturadas do país.
A trajetória de Luken no submundo do crime foi meteórica. De operador de ações estratégicas a liderança reconhecida no PCC, seu nome despertava temor entre rivais e respeito dentro da própria facção. Sua morte representa não apenas a queda de um dos principais articuladores do grupo, mas também um recado contundente do Estado na tentativa de enfraquecer a cúpula da organização.
Autoridades acreditam que a eliminação de Luken poderá desencadear disputas internas pelo controle de áreas e negócios, abrindo espaço para novos conflitos no cenário do crime organizado paulista. Enquanto isso, a população de Praia Grande e região assiste, mais uma vez, a um episódio em que a violência urbana se impõe sobre a rotina do litoral.
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