Noite de caos expõe precariedade e falta de recursos no atendimento de saúde infantil na cidade litorânea
Fachada da UPA Infantil de Itanhaém: cenário de desespero e angústia para pais e crianças em busca de atendimento médico. |
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Infantil de Itanhaém foi palco de cenas de desespero e indignação na noite desta terça-feira, evidenciando a grave crise no sistema de saúde da cidade. Dezenas de pais enfrentaram horas de espera angustiante, com apenas um médico disponível para atender a multidão de crianças doentes.
A situação caótica teve início por volta das 17h45, quando a unidade já se encontrava superlotada e o clima era de tensão e apreensão. A triagem, realizada por uma equipe reduzida, era a única etapa que parecia funcionar, enquanto a fila para a consulta médica se estendia interminavelmente.
Relatos de pais angustiados revelam a dimensão do problema. "Cheguei aqui às 17h45 e meu filho só foi atendido às 21h33. É um descaso total com as crianças e suas famílias!", desabafou uma mãe exausta e indignada.
A falta de médicos e a sobrecarga de trabalho do único profissional presente na UPA são os principais fatores que levaram ao colapso do atendimento. As crianças, muitas delas em estado de sofrimento, eram obrigadas a esperar por horas a fio, sem qualquer perspectiva de alívio.
Diante da situação insustentável, os pais clamam por melhorias urgentes. "Isso é um absurdo! Nossas crianças merecem mais respeito e um atendimento digno", reivindicam em coro, exigindo mais médicos, agilidade no atendimento e, acima de tudo, respeito às crianças e suas famílias.
A crise na UPA Infantil de Itanhaém expõe a precariedade do sistema de saúde da cidade e a necessidade urgente de investimentos em recursos humanos e infraestrutura. A falta de médicos e a sobrecarga de trabalho dos profissionais são problemas crônicos que precisam ser solucionados com urgência, a fim de garantir o direito à saúde das crianças e o bem-estar de suas famílias.
A situação exige uma resposta imediata das autoridades competentes. É preciso agir com celeridade para evitar que o caos se repita e para assegurar que as crianças de Itanhaém recebam o atendimento médico adequado e digno que merecem.
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