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A volta da bandeira amarela: O fim da trégua energética e o retorno da taxa extra na conta de luz

 Após mais de dois anos de alívio, consumidores brasileiros se deparam com o amargo retorno da cobrança adicional na conta de luz

A conta de luz volta a pesar no bolso do consumidor com o retorno da bandeira amarela.

Em uma virada abrupta para os consumidores brasileiros, a bandeira tarifária amarela entra em vigor nesta segunda-feira, 1º de julho, marcando o fim de um período de 26 meses de trégua na cobrança adicional da conta de luz. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) traz à tona a fragilidade do sistema energético nacional, dependente das condições climáticas e vulnerável a oscilações no consumo.

A taxa extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos é justificada pela Aneel como uma medida necessária diante da previsão de chuvas abaixo da média e do aumento do consumo de energia. A escassez hídrica, agravada pelas altas temperaturas do inverno, impõe a necessidade de acionar termelétricas, cuja energia é mais cara que a das hidrelétricas, impactando diretamente o bolso do consumidor.

A Aneel, em seu comunicado, atribui a mudança na bandeira tarifária a fatores como o risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PDL). A agência destaca a importância do uso consciente da energia elétrica, incentivando a economia e o combate ao desperdício.

A volta da bandeira amarela, mesmo com a redução da taxa em relação ao valor anterior, levanta questionamentos sobre a sustentabilidade do sistema energético e a capacidade do país de lidar com as variações climáticas. A dependência das hidrelétricas e a falta de investimentos em fontes alternativas de energia colocam o consumidor em uma posição vulnerável, sujeito a oscilações tarifárias e à insegurança energética.

A situação atual exige uma reflexão profunda sobre a política energética nacional e a necessidade de diversificar as fontes de geração de energia, investindo em alternativas mais limpas e resilientes. A dependência das chuvas e a vulnerabilidade do sistema hídrico evidenciam a urgência de buscar soluções inovadoras e sustentáveis para garantir o fornecimento de energia de forma segura e acessível a toda a população.



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