Polêmica: Justiça determina entrega de armas de líder religioso acusado de violência doméstica

Pastor Rinaldo Pereira, da Igreja Bola de Neve, tem 48 horas para cumprir a decisão judicial e entregar suas armas

Pastor Rinaldo Pereira, líder da igreja evangélica Bola de Neve, acusado de violência doméstica contra a esposa.

Com uma postura zelosa e comprometida com a transparência da informação, a Justiça determinou que o líder religioso Rinaldo Pereira, do conhecido templo evangélico Bola de Neve, entregue suas armas de fogo em um prazo exíguo de 48 horas. Esse mandato surge em decorrência das acusações de violência doméstica contra sua esposa e colega no ministério, a pastora e cantora gospel Denise Seixas.

O desembargador Hugo Maranzano foi incisivo ao estabelecer o prazo, a partir da intimação judicial, para a efetivação da apreensão das armas. No mês de junho, Denise obteve uma medida protetiva contra o esposo, narrando diversas situações de agressão física, violência psicológica, ameaças, difamações e injúrias. Nesse contexto, Rinaldo foi proibido de se aproximar da esposa e de estabelecer qualquer tipo de contato com ela.

Por meio de sua equipe de comunicação, Rinaldo Seixas refutou veementemente as alegações de violência, expressando confiança na imparcialidade e perícia da investigação conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

Denise Seixas, por outro lado, alega ter sido vítima de agressões ao longo de toda sua relação conjugal. Em abril deste ano, um vídeo divulgado pelo filho do casal apresenta Rinaldo declarando que a esposa estaria "completamente enlouquecida". A partir desse momento, conforme relato de Denise, a violência psicológica teria se tornado uma faceta frequente do convívio.

A pastora descreve ter sido coagida a gravar vídeos negando as agressões, com o propósito de salvaguardar a imagem e reputação do cônjuge. Segundo seus relatos, em um desses eventos, quando o vídeo não surtiu o efeito desejado, o pastor teria lançado uma cadeira em sua direção.

Denise Seixas ainda descreve outros episódios de agressão, incluindo um em que teria sido agredida com um soco no nariz e outro em que teria sido pressionada pelo esposo a retomar as relações íntimas.

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