Menor de 17 anos é detido em Itanhaém com armas e objetos nazistas, resistindo à autoridade e chama agente de "preto nojento"
Adolescente de 17 anos foi apreendido com arsenal de itens nazistas após alerta da embaixada dos EUA. |
Em um caso que chocou a comunidade de Itanhaém, um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Civil após um alerta da embaixada dos Estados Unidos sobre seu comportamento suspeito nas redes sociais. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em sua residência, o menor ofereceu resistência e proferiu injúrias raciais contra um dos policiais, chamando-o de "preto nojento".
A operação, conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, revelou um preocupante arsenal de itens nazistas e armamentos na casa do adolescente, situada no bairro Ivoty.
Entre os objetos confiscados, estavam duas pistolas, três facas, um quadro com a bandeira dos Estados Confederados dos Estados Unidos, dois livros escritos por Adolf Hitler e um capacete com insígnias da SS, a organização paramilitar nazista.
Além disso, cadernos do menor continham frases alarmantes como "Foda-se quantos morrerem. Quanto mais, melhor" e "White power ('poder branco', em inglês). Morte aos judeus". Essas evidências reforçam a suspeita de que o adolescente estava planejando um ataque, conforme indicaram as autoridades norte-americanas.
O policial civil alvo da injúria racial prestou depoimento na delegacia nesta quinta-feira (1), resultando na inclusão do ato de injúria racial no boletim de ocorrência. Após o registro da ocorrência na DIG de Itanhaém, o adolescente foi encaminhado a uma unidade da Fundação Casa.
A detenção do jovem e a descoberta de seu arsenal de ódio levantam sérias preocupações sobre a disseminação de ideologias extremistas entre os jovens. Este caso ressalta a importância de uma vigilância contínua e de esforços conjuntos entre nações para prevenir atos de violência motivados por ódio racial e político.
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