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Justiça absolve ex-presidente do Santos em caso de tráfico de drogas: Provas inadequadas levam à reviravolta

 Orlando Rollo, que também é policial civil, vê acusações desmoronarem após decisão judicial

Orlando Rollo, ex-presidente do Santos, foi colocado em liberdade em março de 2023.

O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou as acusações contra o ex-presidente do Santos Futebol Clube, Orlando Rollo, que também atua como investigador da Polícia Civil. Rollo estava sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas, juntamente com outros três policiais. A decisão judicial, tomada na última quarta-feira (21), baseou-se na inadequação das provas apresentadas pelo Ministério Público. O cerne da acusação residia em evidências encontradas no celular do advogado João Armôa, um dos réus do processo. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região havia previamente declarado essas provas como ilícitas, devido à forma irregular como foram obtidas.

Essa reviravolta judicial representa um alívio para Rollo, que chegou a ser preso em novembro de 2022 e libertado apenas em março deste ano, por determinação da 5ª Vara Criminal de Santos. O caso, que se desenrolou sob sigilo, teve início em agosto do ano passado e culminou na prisão de Rollo durante uma operação contra o tráfico de drogas e crimes contra a administração pública, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em Santos.

As investigações apontavam para um esquema de desvio de drogas apreendidas, envolvendo o pagamento de propina a policiais civis. O advogado criminalista João Manoel Armôa Junior, preso anteriormente por suspeita de ligação com uma quadrilha de tráfico internacional de drogas, teria negociado a devolução de parte da cocaína apreendida. Mensagens de áudio trocadas entre Armôa e Rollo foram consideradas cruciais para a acusação, mas acabaram sendo invalidadas pela Justiça.

Com a rejeição da denúncia contra Rollo, apenas um dos envolvidos no caso teve a acusação aceita, uma vez que as provas que o incriminam não foram afetadas pela decisão judicial que invalidou as demais evidências.

Além do envolvimento neste caso, Orlando Rollo também é conhecido por sua passagem controversa pela presidência do Santos Futebol Clube. Ele assumiu o cargo em 2020, após o impeachment de José Carlos Peres, e sua gestão foi marcada por decisões polêmicas, como a contratação do atacante Robinho, que acabou sendo rescindida após seis dias devido à condenação do jogador por estupro na Itália.



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