Moradores de Itanhaém questionam responsabilidade e segurança em obras públicas após acidente que deixou mãe e filha presas em veículo inundado
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| Carro submerso em buraco de obra da Sabesp em Itanhaém evidencia a falta de segurança e fiscalização em obras públicas. |
Um domingo tranquilo no bairro Cibratel II, em Itanhaém, transformou-se em um pesadelo para uma mãe e sua filha. O carro em que estavam despencou em um buraco aberto pela Sabesp para obras de saneamento, deixando-as presas no veículo que rapidamente começou a ser inundado pela água. O incidente, registrado em vídeo e fotos que viralizaram nas redes sociais, escancarou a falta de sinalização e segurança em obras públicas na região, gerando revolta e questionamentos sobre a responsabilidade da concessionária e da prefeitura.
A vítima, que preferiu não se identificar, desabafou em suas redes sociais: "Quem vai arcar com o nosso prejuízo material, psicológico e moral?". A pergunta ecoa na mente de muitos moradores, que temem ser as próximas vítimas da negligência. Afinal, quem fiscaliza essas obras? Quem garante a segurança dos cidadãos?
A Prefeitura de Itanhaém se eximiu da responsabilidade, afirmando que a obra é de responsabilidade da Sabesp. A concessionária, por sua vez, lamentou o ocorrido e se prontificou a prestar apoio à vítima, assegurando que os reparos emergenciais na via já foram concluídos. No entanto, o estrago já estava feito, tanto no veículo submerso quanto na confiança da população na gestão pública.
O incidente levanta questões cruciais sobre a fiscalização e segurança em obras públicas. É inadmissível que buracos desse porte fiquem abertos e sem sinalização adequada, colocando em risco a vida de motoristas e pedestres. A falta de cuidado e planejamento por parte da Sabesp e a aparente omissão da prefeitura na fiscalização dessas obras são inaceitáveis.
A população de Itanhaém exige respostas e ações concretas. É preciso que a Sabesp e a prefeitura assumam a responsabilidade pelo ocorrido e tomem medidas para evitar que tragédias como essa se repitam. A fiscalização das obras precisa ser rigorosa e constante, e a segurança dos cidadãos deve ser sempre a prioridade.
Este caso serve como um alerta para outras cidades do litoral paulista. A negligência em obras públicas pode ter consequências graves e irreparáveis. É hora de cobrarmos mais responsabilidade e transparência daqueles que administram nossas cidades e dos serviços públicos essenciais. Afinal, o preço da negligência pode ser alto demais.
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