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Praia Grande: Candidato é silenciado e excluído de debate, expondo a manipulação eleitoral da mídia

 A exclusão de Danilo Sugoi de um debate na TV Tribuna provoca uma tempestade política em Praia Grande e levanta questões sobre o papel da mídia

Debate cancelado, democracia cancelada? A exclusão de Danilo Sugoi do debate coloca a imparcialidade da mídia em xeque.

O vereador Rodrigo Rosário, do partido Mobiliza, decidiu transformar a indignação em ação política. Ontem, o parlamentar iniciou a coleta de assinaturas entre os seus colegas de Câmara para formalizar uma moção de repúdio contra a TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista e no Vale do Ribeira. O motivo? A emissora desconvidou o candidato a prefeito Danilo Sugoi, que, por acaso (ou talvez não), é do mesmo partido de Rosário, de um debate programado para o dia 28 de setembro.

Rodrigo Rosário não poupou críticas ao que chamou de "atitude arbitrária e antidemocrática" por parte da emissora. Em sua argumentação, com uma retórica afiada e muita indignação, o vereador acusou a TV Tribuna de manipular o processo eleitoral, favorecendo determinados candidatos em detrimento de outros. "É inadmissível que uma emissora de televisão, que detém concessão pública para operar, utilize sua posição para manipular o processo eleitoral, favorecendo alguns candidatos em detrimento de outros. Este ato não é apenas uma afronta direta ao candidato desconvidado, mas também uma tentativa de manipular a opinião pública e influenciar indevidamente os resultados eleitorais", disparou Rosário, vice na chapa de Sugoi.

A manobra da TV Tribuna, uma emissora que deveria zelar pela imparcialidade e pelo serviço público, levanta sérias questões sobre o verdadeiro papel da mídia no processo democrático. Afinal, até que ponto uma empresa de comunicação que opera sob concessão pública pode se dar ao luxo de escolher quem deve ou não ser ouvido em um debate eleitoral? E mais importante, quem ganha com isso?

A exclusão de Sugoi do debate, sob justificativas nebulosas, é um tapa na cara de qualquer cidadão que ainda acredita na honestidade do processo democrático. O vereador, com seu senso de justiça aflorado e uma pitada de sarcasmo, ressaltou que essa exclusão não apenas atinge o candidato, mas também coloca em xeque a pluralidade de ideias que deveria permear qualquer eleição livre e justa. "A exclusão injustificada de Danilo Sugoi é uma ação covarde e vergonhosa, que demonstra um completo desrespeito pelos valores democráticos e pela pluralidade de ideias que devem guiar nossa sociedade", completou Rosário, em tom inflamado.

A ironia é que, enquanto os meios de comunicação se vestem de defensores da democracia, agem nos bastidores como marionetistas, puxando os fios que ditam quem será visto, ouvido e, potencialmente, eleito. Se a democracia é, de fato, o governo do povo, pelo povo e para o povo, onde fica o papel da mídia quando ela escolhe quais vozes merecem ser amplificadas e quais devem ser silenciadas?

Este episódio nos faz questionar se o poder que a mídia exerce sobre a opinião pública, especialmente em tempos eleitorais, está sendo usado de maneira ética e justa. Ou será que estamos assistindo a um espetáculo de manipulação disfarçado de jornalismo?

É preciso que o eleitor, atento e crítico, entenda que a verdadeira força da democracia está em sua pluralidade. Quando essa pluralidade é ameaçada — seja por interesses políticos, econômicos ou midiáticos —, todos nós perdemos.

A moção de repúdio, que será protocolada na Câmara Municipal de Praia Grande na próxima semana, é apenas o primeiro passo de uma batalha que promete ser longa e desgastante.

Enquanto isso, resta ao eleitor observar atentamente os desdobramentos dessa história e se questionar: a quem realmente serve a mídia?



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