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São Vicente encurrala Sabesp: Um banho de realidade para resolver o caos hídrico

 A administração municipal de São Vicente dá um ultimato à Sabesp para restabelecer o abastecimento de água em 48 horas

Moradores de São Vicente convivem com a falta de água, enquanto aguardam a Sabesp cumprir o ultimato da Prefeitura.

A paciência da população de São Vicente, já tão escassa quanto a água, parece ter secado de vez. A Sabesp, empresa responsável pelo fornecimento de água e saneamento básico, foi notificada pela Prefeitura do município para resolver, em um prazo apertadíssimo de 48 horas, a falta de água que assola diversas regiões. Como diria o cidadão comum: "É agora ou nunca".

A situação de penúria hídrica em São Vicente não é novidade, mas a gota d'água (perdão pelo trocadilho) foi a revolta crescente dos moradores, que convivem diariamente com a incerteza de ter ou não água nas torneiras. As reclamações são tantas que, se transformadas em cartas, poderiam encher a caixa de correio de qualquer político por um bom tempo. Mas como bem se sabe, reclamação por si só não enche caixa d'água.

E a Sabesp, com sua vasta experiência em transformar crises em desculpas, agora enfrenta um desafio de proporções épicas. A promessa de solução em 48 horas soa quase como mágica. Aquele tipo de mágica que, no final, você sabe que foi truque. Será que desta vez o coelho vai sair da cartola ou será mais uma vez um coelho de mentira, feito de pano, que só serve para iludir a plateia?

Enquanto isso, a população espera. Espera que as promessas sejam cumpridas e que a água, esse líquido precioso que deveria ser básico, volte a correr livremente pelos canos das residências vicentinas. A cada hora que passa, o relógio da Sabesp vai marcando não só o tempo, mas a paciência de um povo que não aguenta mais ser enganado.

O governo municipal, ao lançar essa bomba relógio nas mãos da Sabesp, mostra que, pelo menos no papel, está ao lado da população. Mas a real preocupação do cidadão é: e se a Sabesp não cumprir? Será que a prefeitura vai ter a mesma urgência em cobrar ou voltaremos à velha e conhecida política do "deixa pra lá"?

Só o tempo dirá se esse ultimato será suficiente para reverter a crise. Por enquanto, os vicentinos seguem na expectativa, torcendo para que dessa vez não fiquem na mão – e, principalmente, sem água.



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