A ironia da justiça sendo servida em um prato frio, dois anos depois
Policiais civis conduzem o homem de 50 anos à delegacia após sua captura em Itanhaém. Foto: Divulgação/Polícia Civil. |
Em Itanhaém, a paciência da polícia finalmente se esgotou com um homem de 50 anos que, por dois longos anos, zombou da justiça após cometer um homicídio em junho de 2022. O acusado, cujo nome permanece protegido por um véu de sigilo, decidiu que a vida de um homem de 46 anos valia menos que uma suposta dívida, e com a ajuda de um comparsa, transformou um bar em palco de uma tragédia sangrenta.
A ironia reside no fato de que, enquanto o criminoso se escondia em sua residência, recebendo confortavelmente comida de seus familiares, a família da vítima provavelmente ainda buscava respostas e justiça. A polícia, flagrou o foragido no momento em que recebia mantimentos no quintal de sua casa, no bairro Coronel. A cena, que poderia ter sido cômica se não fosse tão trágica, ilustra a audácia de quem acredita estar acima da lei.
O comparsa, preso em Peruíbe em outubro de 2022, já experimentava o sabor amargo da justiça, enquanto o mentor do crime desfrutava de sua liberdade ilusória. A prisão do homicida, efetuada na última terça-feira (10), é um lembrete de que a justiça pode ser lenta, mas não esquece.
A 3ª Vara Criminal de Itanhaém expediu um mandado de prisão preventiva, e o 3º Distrito Policial da cidade se encarregou de cumpri-lo.
A captura do foragido é um alento para a sociedade, que clama por justiça e segurança. A certeza de que criminosos, por mais que tentem se esconder, serão eventualmente alcançados pela lei é fundamental para a manutenção da ordem e da paz social. Que sirva de exemplo para aqueles que pensam que podem escapar impunes de seus crimes: a justiça tarda, mas não falha.
0 Comentários