Vovó do furto: Idosa "cleptomaníaca" é presa em Praia Grande; uma bolsa cheia e o carro "self-service"

Mulher de 60 anos é detida em flagrante após furtar lojas em sequência, escondendo mercadorias no carro, como em uma "entrega do crime"

Polícia recupera produtos furtados por idosa em Praia Grande; veículo servia de "armazém clandestino.

Uma senhora de 60 anos protagonizou uma sequência de furtos digna de roteiro de série policial no bairro Boqueirão, em Praia Grande. A aventura criminosa, que terminou com a prisão da idosa, expôs o lado sombrio de um cotidiano que mistura tentação, descuido e ousadia.

O desfecho aconteceu na noite do último domingo (15), quando a "vovó do furto" foi flagrada por funcionários de uma loja enquanto escondia produtos em sua bolsa. O cenário da captura foi digno de tensão: policiais militares foram acionados e, ao chegarem ao local, encontraram a mulher detida pelos próprios representantes do estabelecimento. O flagrante não deixou espaço para desculpas.

Interrogada, a idosa admitiu com surpreendente naturalidade que aquele não havia sido seu único golpe do dia. Como se relatasse um passeio comum, indicou onde seu veículo estava estacionado, repleto de mercadorias furtadas de outros estabelecimentos. O carro transformado em depósito improvisado de produtos ilícitos parecia uma "feirinha particular" — a preços inexistentes.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que, após o flagrante, a mulher foi encaminhada à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande. Lá, o caso foi registrado como furto e apreensão de objetos. A "senhora esperta", que talvez esperasse escapar com um simples puxão de orelha, permaneceu à disposição da Justiça.

Em uma era onde rostos jovens são frequentemente associados a pequenos furtos, a imagem de uma idosa cometeu o crime perfeito... ou quase. As câmeras de vigilância e o olhar atento dos funcionários desmascararam a ousadia, lançando um alerta às lojas da região: o perigo pode vir na forma mais inesperada.

As investigações apontam para uma atuação individual, mas não descartam a possibilidade de reincidência. Afinal, poucos enchem um carro inteiro de "lembranças" furtadas no primeiro golpe.

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