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Faro infalível e viagem azarada: Cão da GCM de Praia Grande desmascara plano de entregador na rodovia

Passageiro de van que seguia para o Litoral Sul é flagrado com tablete de maconha graças ao olfato apurado de canino da GCM de Praia Grande

Cão farejador da GCM de Praia Grande demonstra sua habilidade ao indicar a mochila contendo a maconha durante a operação policial na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. Foto: Polícia Militar Rodoviária/Divulgação.

Uma tarde aparentemente corriqueira para os passageiros de uma van que trafegava na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, rumo às paradisíacas praias do Litoral Sul, tomou um rumo inesperado e certamente indigesto para um dos ocupantes. Em uma operação de rotina que uniu a expertise da Polícia Militar Rodoviária com o talento canino da Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande, um tijolo de maconha foi descoberto na mochila de um viajante com planos, aparentemente frustrados, de entregar o ilícito em Itanhaém.

A cena, digna de um roteiro policial com pitadas de ironia do destino, desenrolou-se por volta das 15h30 da última terça-feira (25), no quilômetro 291 da referida rodovia. Em uma barreira estrategicamente montada, os patrulheiros da PMR, com o apoio da GCM local, deram ordem de parada ao veículo de transporte intermunicipal. O que se seguiu não foi um mero procedimento de fiscalização, mas sim um encontro marcado com a verdade, cortesia de um membro da equipe com um faro mais apurado que o de qualquer investigador humano: um cão farejador da GCM.

Com a solicitação para que os passageiros desembarcassem, a tensão no ar tornou-se palpável, especialmente para um indivíduo em particular. Enquanto os policiais iniciavam a inspeção no interior da van, o foco logo se voltou para a bagagem de um dos viajantes, precisamente aquela que o olfato treinado do canino indicou como portadora de algo… digamos, fora do cardápio. O nervosismo do proprietário da mochila, um homem já conhecido pelas autoridades por suas passagens pregressas no nebuloso mundo do tráfico, apenas reforçou as suspeitas levantadas pelo perspicaz cão.

Passageiros foram checados e tiveram suas bagagens analisadas pelo faro do cão da GCM de Praia Grande. Foto: Polícia Militar Rodoviária/Divulgação.

A confirmação não tardou. No interior da mochila, como um troféu amargo para o incauto passageiro, repousava um tablete de maconha, daquele tipo que não se encontra em qualquer farmácia. Confrontado com a prova irrefutável, o acusado não viu outra saída a não ser confessar a origem e o destino da erva proibida. Segundo suas declarações aos policiais, a droga havia sido adquirida nos labirintos da favela de Paraisópolis, na agitada metrópole paulistana. De lá, o plano era seguir viagem, embarcando nas proximidades do burburinho da estação Jabaquara do Metrô, com o objetivo final de entregar o produto em solo itanhaense.

O que o aspirante a traficante não contava era com a eficiente blitz policial e, principalmente, com a dedicação e o olfato impecável do cão farejador. O sonho de contrabandear a mercadoria ilícita para a cidade litorânea transformou-se em pesadelo ao ser conduzido à delegacia local. Lá, a autoridade policial de plantão não hesitou em formalizar a prisão em flagrante por tráfico de drogas, selando o destino imediato do acusado: uma cela na cadeia.

Agora, a Polícia Civil assume o bastão da investigação, com a missão de desvendar as teias dessa operação frustrada. Quem seriam os fornecedores na capital e os destinatários no litoral? Essa é a pergunta que paira no ar, enquanto o sol se põe sobre mais um dia de trabalho para as forças de segurança, lembrando-nos que, por mais elaborados que sejam os planos, às vezes, um bom faro e uma fiscalização atenta podem colocar tudo a perder. E para o azar do passageiro, o olfato canino provou ser, mais uma vez, um adversário à altura.



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