Operação no bairro Vila Santa Rosa resultou na apreensão de grande quantidade de armamento pesado, entorpecentes e outros materiais ilícitos
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| Interior da residência em Guarujá onde a Polícia Militar apreendeu munições de fuzil, drogas e outros materiais ilícitos durante operação no último sábado. Foto: Polícia Civil/Divulgação. |
Na tarde do último sábado (22), uma ação da Polícia Militar (PM) no bairro Vila Santa Rosa, em Guarujá, culminou com a descoberta de uma residência utilizada para o armazenamento de um arsenal de munições de fuzil, diversas drogas e outros apetrechos comumente associados à criminalidade organizada. A operação ocorreu após policiais militares serem recebidos a tiros por indivíduos não identificados, deflagrando um confronto na região.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a equipe da PM realizava patrulhamento de rotina pela área quando se deparou com suspeitos que, de forma repentina, efetuaram disparos contra a viatura policial. Em resposta à agressão, os agentes iniciaram diligências nas proximidades, momento em que localizaram uma casa com as portas abertas, levantando a suspeita de que o local pudesse estar relacionado à ação criminosa.
Ao adentrarem a residência, com a autorização de duas mulheres que se encontravam no interior do imóvel, os policiais não encontraram nenhum dos suspeitos que haviam efetuado os disparos. Contudo, em um dos cômodos, a equipe se deparou com um significativo volume de munições de grosso calibre e diversas embalagens contendo entorpecentes.
O levantamento detalhado do material apreendido revelou a presença de 23 munições calibre 7.62, um tipo de armamento habitualmente utilizado em fuzis, além de 32 munições calibre .45. No que se refere a drogas, foram contabilizados aproximadamente um quilo de lança-perfume, 826 gramas de cocaína e 574 gramas de maconha. Adicionalmente, foram encontrados um carregador de pistola, uma balança de precisão, um rádio comunicador e uma base carregadora para o aparelho, indícios de uma possível estrutura de comunicação ligada ao crime.
As duas mulheres que estavam na casa foram conduzidas à delegacia da Polícia Civil de Guarujá, onde prestaram depoimento. Em suas declarações, elas forneceram informações cruciais para a investigação, incluindo a qualificação do indivíduo apontado como responsável pelo imóvel e proprietário de todo o material ilícito apreendido. Trata-se de um homem de 21 anos, que agora figura como o principal investigado no caso.
Ainda segundo a SSP, a perícia técnica foi acionada para realizar os procedimentos necessários no local, visando coletar evidências que possam auxiliar na elucidação completa dos fatos. O caso foi formalmente registrado na Delegacia do Guarujá como tráfico de drogas e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, crimes previstos na legislação brasileira. As investigações prosseguem com o objetivo de localizar e prender o suspeito, bem como identificar possíveis outros envolvidos na atividade criminosa.
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