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Tumulto no Centro de Especialidades em São Vicente: mulher agride verbalmente funcionária por discordância sobre medicação

Reação desproporcional de munícipe em São Vicente expõe tensão nos serviços públicos e põe em xeque o respeito às normas e aos profissionais da saúde

Atendimento interrompido e clima de tensão: confusão em unidade de saúde pública de São Vicente mobilizou a Guarda Municipal, mas autora do tumulto deixou o local antes da chegada. Foto: Prefeitura de São Vicente/Arquivo.

Uma cena de descontrole e desrespeito marcou a tarde desta última quarta-feira (25) no Centro de Especialidades Médicas de São Vicente, por volta das 15h45. Uma munícipe, insatisfeita com o fornecimento de medicamento genérico pela Farmácia Popular da unidade, proferiu ofensas contra uma funcionária do setor e provocou um tumulto que mobilizou a Guarda Civil Municipal.

Segundo relatos da equipe presente, a confusão começou quando a mulher, ao ser informada de que o medicamento prescrito para sua filha seria entregue em versão genérica — conforme prevê o protocolo do Sistema Único de Saúde (SUS) —, passou a gritar e a acusar os profissionais de terem "sumido com a receita". Em tom exaltado, ela insistia que não aceitava substituições e exigia o produto exatamente como descrito na prescrição médica.

A situação se agravou quando a munícipe desferiu golpes contra o acrílico de proteção do balcão de atendimento, gerando apreensão entre os usuários da unidade e interrompendo o fluxo de atendimento. A GCM foi acionada imediatamente para conter os ânimos e registrar o incidente. No entanto, a mulher já havia deixado o local antes da chegada da equipe.

Em nota, a direção do Centro de Especialidades afirmou que todos os profissionais da unidade atuam com base nos princípios do SUS, prezando pela ética e respeito ao cidadão. Reiterou ainda que atitudes de desrespeito e agressão, seja verbal ou física, não serão toleradas e estão sendo devidamente documentadas para as providências cabíveis.

O episódio reacende o debate sobre os limites do atendimento público e o comportamento esperado por parte da população. Se é legítimo o direito de reivindicar, também é inegociável a obrigação de fazê-lo com civilidade. Em tempos de sobrecarga do sistema de saúde e crescente pressão sobre os servidores, o mínimo que se espera de qualquer cidadão é compostura - especialmente em espaços que lidam com o cuidado à vida.


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