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PAC em Praia Grande: Quando a regularização fundiária é uma cortesia com chapéu alheio

 Mais uma vez, a prefeitura de Praia Grande usa o PAC para autopromoção, enquanto a população continua à espera de soluções reais para seus problemas

Praia Grande: Uma cidade onde a regularização fundiária é mais um espetáculo político do que uma solução real para a população. Foto: Prefeitura de Praia Grande.

Em um ato que se assemelha mais a um malabarismo político do que a uma ação efetiva para a população, a prefeitura de Praia Grande anunciou a regularização de mais de mil imóveis com verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A notícia, divulgada com pompa e circunstância pela administração municipal, tenta pintar um quadro de eficiência e compromisso com a população, mas esconde uma realidade bem menos reluzente.

A regularização fundiária é, sem dúvida, uma demanda urgente em Praia Grande. A falta de documentação adequada para milhares de imóveis impede o acesso a serviços básicos e perpetua a desigualdade social. No entanto, a forma como a prefeitura tem conduzido esse processo levanta sérias dúvidas sobre suas reais intenções.

Em primeiro lugar, a utilização de verbas do PAC para a regularização fundiária é questionável. O PAC, criado para impulsionar o crescimento econômico e a geração de empregos, tem sido usado de forma indiscriminada para financiar projetos que, na melhor das hipóteses, têm um impacto limitado sobre a vida da população. No caso de Praia Grande, a regularização fundiária parece mais uma tentativa de maquiar a ineficiência da gestão municipal do que uma ação efetiva para resolver o problema.

Em segundo lugar, a falta de transparência no processo de regularização é preocupante. A prefeitura não divulgou informações claras sobre os critérios de seleção dos imóveis a serem regularizados, nem sobre os prazos para a conclusão do processo. Essa falta de transparência alimenta a desconfiança da população e abre espaço para o clientelismo e o favorecimento de grupos políticos.

Em terceiro lugar, a regularização fundiária, por si só, não resolve o problema da falta de moradia digna em Praia Grande. A prefeitura precisa investir em infraestrutura, saneamento básico e equipamentos sociais para garantir que a população tenha acesso a condições mínimas de vida. A regularização fundiária é apenas o primeiro passo de um longo caminho que a prefeitura parece não estar disposta a percorrer.

Em suma, a regularização fundiária em Praia Grande, tal como conduzida pela prefeitura, é um exemplo de como a política pode ser usada para fins eleitoreiros, em detrimento do bem-estar da população. A falta de planejamento, transparência e compromisso com soluções reais para os problemas da cidade revela a verdadeira face da gestão municipal: uma gestão que se preocupa mais com a autopromoção do que com o bem-estar da população.

É preciso que a população de Praia Grande esteja atenta e cobre da prefeitura ações efetivas para a resolução dos problemas da cidade. A regularização fundiária é importante, mas não pode ser usada como cortina de fumaça para esconder a ineficiência da gestão municipal. A população merece mais do que promessas vazias e malabarismos políticos. A população merece respeito e soluções reais para seus problemas.



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