Funcionário é agredido em flagrante enquanto vereador tenta burlar regras do PS Central de São Vicente
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| Câmera de segurança flagra o momento exato da agressão ao funcionário do Pronto-Socorro Central de São Vicente. A violência e o abuso de poder não podem ser tolerados. |
Em um lamentável episódio que expõe a fragilidade da segurança e o abuso de poder em espaços públicos, um controlador de acesso do Pronto-Socorro Central de São Vicente foi brutalmente agredido pelo cunhado do vereador Tiago Peretto (União Brasil), Raphael Dias Antonio. O incidente, ocorrido na tarde de segunda-feira (27), foi capturado pelas câmeras de segurança da unidade, revelando a arrogância e a falta de respeito de figuras que deveriam zelar pelo bem-estar da população.
As imagens mostram o vereador Peretto tentando entrar em uma área restrita do PS, acompanhado de uma equipe que filmava a situação – um claro indício de que algo não estava certo. O controlador de acesso, Arnaldo Blume Filho, cumprindo seu dever, tentou impedir a entrada da equipe e a gravação não autorizada. No entanto, seus esforços foram em vão, e o cunhado do vereador, em um ato de violência injustificável, desferiu um soco no rosto do funcionário, que caiu no chão.
A Prefeitura de São Vicente, em nota oficial, repudiou o ato de violência e afirmou que o funcionário agredido recebeu atendimento médico e odontológico. A administração municipal também ressaltou que a fiscalização "in loco" por parte dos vereadores deve ser realizada com a presença de um responsável, o que não ocorreu nesse caso. A pergunta que fica é: será que essa agressão teria acontecido se o vereador estivesse seguindo as regras?
O caso foi registrado como lesão corporal no 1º Distrito Policial de São Vicente, e a autoridade policial expediu uma guia ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. Resta saber se a justiça será feita e se o agressor, Raphael Dias Antonio, que já foi exonerado de seu cargo público, responderá por seus atos.
Este episódio levanta sérias questões sobre a impunidade e o abuso de poder por parte de autoridades eleitas. É inaceitável que um funcionário público, no exercício de sua função, seja agredido dessa forma. A sociedade exige respostas e ações concretas para garantir que a justiça seja feita e que casos como esse não se repitam.
É preciso que a população se mantenha vigilante e cobre de seus representantes uma postura ética e responsável. Afinal, a violência e o desrespeito não podem ser tolerados em uma sociedade que se pretende justa e democrática. Que este caso sirva de exemplo para que outros não se repitam e que a justiça prevaleça, independentemente de cargos ou posições sociais.
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