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Mega-assalto em Santos: DNA revela envolvimento e leva a condenação histórica

 Tribunal de Justiça de São Paulo condena réu a 172 anos de prisão por participação em assalto com base em evidências de DNA

Fausto Ricardo Machado Ferreira, condenado a 172 anos de prisão por participação em mega-assalto em Santos.


Em uma decisão histórica, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou Fausto Ricardo Machado Ferreira a 172 anos e oito meses de prisão em regime fechado por sua participação no mega-assalto à empresa de transporte de valores Prosegur, em Santos (SP), ocorrido em 4 de abril de 2016. O crime resultou no roubo de mais de R$ 12 milhões e na morte de três pessoas, incluindo dois policiais e um homem em situação de rua.

A condenação de Ferreira foi embasada em uma série de provas, com destaque para o laudo pericial que identificou seu material genético em uma touca encontrada no carro usado pelos criminosos durante a fuga. O mesmo DNA também o relacionou a outro mega-assalto, ocorrido na Ciudad del Este, no Paraguai.

A defesa de Ferreira negou veementemente sua participação nos crimes e questionou a validade das provas apresentadas. No entanto, o juiz Bruno Nascimento Troccoli, da 6ª Vara Criminal de Santos, considerou as evidências irrefutáveis, afirmando ser "impossível" a hipótese de que a touca não tenha sido usada pelo réu.

Em sua decisão, o magistrado refutou a alegação de Ferreira de que o laudo pericial apontava apenas 0,01% de possibilidade de o material genético na touca não ser dele. O juiz declarou que a probabilidade de o DNA pertencer a Ferreira é "muito mais do que isso", indicando uma chance extremamente alta de correspondência.

Ferreira foi preso em Atibaia (SP) no ano passado, acusado de explodir caixas eletrônicos, antes de ter seu DNA associado aos assaltos em Santos e no Paraguai. Durante sua detenção, ele forneceu voluntariamente uma amostra de material genético, que foi posteriormente comparada com as evidências encontradas nos locais dos crimes.

O caso do mega-assalto em Santos levanta questões importantes sobre a segurança pública e a eficácia das investigações criminais. A utilização de técnicas avançadas de análise de DNA desempenhou um papel crucial na identificação e condenação de Ferreira, demonstrando o potencial dessa ferramenta na resolução de crimes complexos.



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