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Boulos contra-ataca: pedido de suspensão de redes de Marçal e investigação por falsificação de documento

 A batalha eleitoral em São Paulo se intensifica com alegações de uso de cocaína e falsificação de documentos

Guilherme Boulos e Pablo Marçal, candidatos à prefeitura de São Paulo, durante um debate eleitoral.

A campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo se torna cada vez mais acirrada e conturbada. O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, moveu a Justiça Eleitoral contra o seu adversário, Pablo Marçal, do PRTB, pedindo a suspensão das redes sociais do mesmo e a investigação por falsificação de documento.

A ação judicial foi iniciada após a publicação de uma suposta prescrição médica no perfil do Instagram de Marçal, que afirmava um suposto encaminhamento de Boulos para uma emergência psiquiátrica em janeiro de 2021, devido ao uso de cocaína. A imagem foi removida da rede social cerca de uma hora após a publicação.

No entanto, os advogados de Boulos afirmam que o documento é falso e foi fabricado com o objetivo de "tumultuar a normalidade do pleito eleitoral" e "atentar contra a normalidade do processo democrático às vésperas do pleito eleitoral". Além disso, a criação da história de que Boulos usaria cocaína já foi alvo de 12 ações na Justiça Eleitoral desde o debate da TV Band, quando Marçal fez a primeira insinuação pública.

Como forma de apoio à sua alegação, os advogados de Boulos citam o caso de Luiz Teixeira da Silva Junior, o dono da clínica Mais Consulta, que aparece no documento de Marçal. Teixeira foi condenado pela Justiça Federal por falsificar documentos para obter registro profissional no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, após ser denunciado pelo Ministério Público Federal em dezembro de 2017. Teixeira teria falsificado um diploma de graduação em Medicina e uma ata de colação de grau para requerer inscrição no CRM.

Além da suspensão das redes sociais de Marçal, os advogados de Boulos também pediram o envio dos autos para o Ministério Público Eleitoral (MPE) para apurar a falsificação do documento e uma multa de R$ 30 mil ao final da ação.



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