Crime brutal em Itanhaém: pintor mata pedreiro e foge com carro da vítima

 Homem de 27 anos é preso após matar colega de trabalho durante discussão e abandonar corpo em obra

Delegacia Seccional de Itanhaém, onde o caso de latrocínio foi registrado e o pintor foi levado após ser detido.

Um caso de latrocínio assustou os moradores de Itanhaém, na manhã de domingo (20). Um pintor de 27 anos foi preso após matar seu colega de trabalho, um pedreiro de 43 anos, durante uma discussão na obra em que estavam trabalhando. O pintor fugiu com o carro da vítima, mas foi capturado horas depois.

De acordo com as investigações, a dupla estava morando juntos na obra, uma residência de um vendedor que havia os contratado uma semana antes. No dia do crime, o dono do local percebeu que o portão estava aberto e pediu para que um vizinho fosse até o imóvel. Ao adentrar a casa, o pedreiro foi encontrado morto.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados e constataram a morte. No local, foram encontrados uma faca suja de sangue e uma mala de viagem com o RG do pintor. As câmeras de segurança mostraram o pintor fugindo com o carro da vítima.

Durante as diligências, o veículo foi encontrado abandonado na cidade de Peruíbe, com marcas de sangue no interior e no porta-malas. O pintor havia fugido para uma chácara da avó de um amigo, no mesmo município onde o carro foi encontrado. Ao ser convencido pelo próprio irmão e este colega a ir para casa de familiares em São Paulo, os mesmos decidiram entrega-lo no caminho.

O autor do crime ainda tentou fugir, mas foi detido por policiais militares que estavam próximos ao local. Ele foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Carrão, sendo levado posteriormente à delegacia.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a perícia foi acionada para o local dos fatos, e o caso foi registrado como latrocínio pelo plantão da Delegacia Seccional de Itanhaém. O pedreiro foi morto com cerca de três a quatro facadas, após o pintor ter "perdido a cabeça" durante uma briga que tiveram. O indiciado alegou estar arrependido.

A polícia investiga as circunstâncias do crime e busca entender o que levou o pintor a cometer tal crime.

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