Crise de consciência: Vídeo de campanha de Tiago Cervantes é acusado de explorar crianças para propaganda

 Exposição sensualizada de menores em dança de duplo sentido gera indignação e pede respostas do Poder Judiciário

Crianças dançando músicas de duplo sentido em vídeo de campanha de Tiago Cervantes, que enfrenta críticas por uso inadequado de menores.

A campanha eleitoral do prefeito Tiago Cervantes, que busca reeleição em Itanhaém, enfrenta uma crise de consciência após a divulgação de um vídeo que apresenta crianças dançando músicas de duplo sentido. A exposição sensualizada das menores, que viola o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), gerou indignação nas redes sociais e entre especialistas, que consideram a prática inadequada e potencialmente prejudicial.

O vídeo, que circulou nas redes sociais, mostra crianças entre 8 e 12 anos dançando e cantando músicas com letras sugestivas e duplo sentido. A cena é filmada em close-up, com a câmera se concentrando nas crianças, o que pode ser interpretado como uma tentativa de sensualizar a imagem das menores.

A reação da população foi imediata e veemente. Muitos utilizaram as redes sociais para expressar sua indignação e pedir respostas do poder judiciário sobre a situação. "Isso é inaceitável! Como podem eles fazer isso com crianças?", questionou uma usuária do Twitter. "Essa é a face da exploração infantil", acrescentou outro.

Especialistas em direitos humanos e pediatria se manifestam claramente contra a prática. "A exposição sensualizada de crianças é uma violação dos direitos das menores e pode ter consequências negativas para o seu desenvolvimento", afirma a dra. Mary Jardam, especialista em pediatria. "Essa prática pode levar a uma percepção errada das crianças sobre o sexo e a sexualidade, o que pode ser prejudicial para o seu bem-estar".

A equipe de Cervantes ainda não se pronunciou sobre as acusações, o que gerou mais indignação entre a população. "É inaceitável que eles não sejam capazes de se pronunciar sobre isso", disse um morador da cidade. "Isso é um ataque à dignidade das crianças e à nossa sociedade".

A situação agora é monitorada pelo poder judiciário, que pode investigar a prática e aplicar sanções aos responsáveis. A população espera que o poder público tome medidas para proteger as crianças e garantir que isso não aconteça novamente.

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