Dupla flagrada com mais de 3 kg de entorpecentes e documentos falsos se preparava para reforçar o tráfico na região
Polícia Civil em operação contra o tráfico de drogas em Praia Grande prende bolivianos com entorpecentes e documentos falsos. Foto: Polícia Civil. |
A Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise) realizou uma operação bem-sucedida contra o tráfico de drogas em Praia Grande, que resultou na prisão em flagrante de dois cidadãos bolivianos de 20 e 26 anos. Os suspeitos foram detidos pela equipe de policiais civis e enfrentam acusações de tráfico de drogas e associação ao tráfico.
A prisão ocorreu na tarde de segunda-feira (11), quando os policiais da Dise, após investigações e denúncias, interceptaram a dupla em uma pousada no bairro Nova Mirim. Conforme informações da corporação, os bolivianos estavam alojados temporariamente no local e planejavam abastecer diversos pontos de venda de entorpecentes na cidade, como parte de um esquema organizado de distribuição de drogas na Baixada Santista.
Durante a operação, os agentes apreenderam um significativo volume de drogas no quarto ocupado pelos suspeitos. Foram encontradas três sacolas contendo folhas de coca, totalizando 134 gramas, e três tijolos de maconha pesando 3.270 gramas, além de valores em dinheiro não especificados. Também foram recolhidos diversos itens de interesse para as investigações, como celulares, cartões de crédito e bilhetes de passagem de ônibus, que indicam movimentações frequentes dos suspeitos, possivelmente ligadas ao tráfico.
A Polícia Civil informou que, além dos entorpecentes, um dos bolivianos detidos portava documentos falsos, um agravante que poderá impactar o andamento e a gravidade das acusações. A dupla foi imediatamente conduzida à delegacia, onde foi autuada, e, em seguida, transferida para o sistema penitenciário, aguardando julgamento.
A operação evidencia os esforços contínuos das forças policiais em conter o fluxo de drogas ilícitas que abastecem o tráfico local, uma rede complexa e influente na região da Baixada Santista. O caso reforça a urgência de medidas estratégicas mais eficazes para desarticular operações de tráfico que ultrapassam fronteiras internacionais e se infiltram no cotidiano da região.
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