Operação conduzida pela DIG de Itanhaém leva à prisão de suspeito e expõe esquema de receptação envolvendo produtos alimentícios e eletroeletrônicos
Polícia Civil de Itanhaém apreende grande quantidade de mercadorias roubadas durante operação em Taboão da Serra. |
Em uma operação orquestrada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, um homem de 32 anos foi preso sob a suspeita de envolvimento em uma quadrilha especializada em roubos de cargas no interior de São Paulo. A prisão aconteceu em um imóvel em Taboão da Serra, onde agentes da Polícia Civil identificaram um grande esquema de receptação de mercadorias, avaliadas em valores que ultrapassam a casa dos milhões de reais, apontando para uma rede altamente estruturada que lucrava com a comercialização ilegal de produtos roubados.
As investigações, que já estavam em curso há meses, revelaram que a quadrilha visava principalmente cargas de alto valor, incluindo alimentos, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos. O grupo utilizava métodos sofisticados para abordar os veículos de carga em rodovias, rendendo motoristas sob ameaças e desviando o trajeto dos caminhões para locais estratégicos, onde os produtos eram descarregados e armazenados antes de serem comercializados ilegalmente.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito capturado possuía uma função central no esquema, atuando como intermediário na distribuição das cargas roubadas para receptadores em toda a região metropolitana. Durante a prisão, foi encontrado um vasto inventário de produtos diversos, todos sem documentação comprobatória de origem, reforçando a hipótese de que esses itens eram frutos de ações criminosas realizadas pelo grupo.
Ainda segundo informações fornecidas pela delegacia, a operação ocorreu de forma integrada, com a colaboração de setores de inteligência da polícia que monitoravam os passos da quadrilha por meio de tecnologias de rastreamento e escutas autorizadas. As ações de investigação foram intensificadas após o aumento nos índices de roubo de carga na região, o que alertou as autoridades e motivou uma resposta estratégica. Com o avanço das investigações, foi possível mapear uma rede de receptação que operava como uma organização clandestina de distribuição, distribuindo produtos a preços reduzidos no mercado paralelo, e lucrando com a revenda ilegal.
Os investigadores afirmam que a organização criminosa conseguia revender os produtos em prazos curtos e lucrativos, abastecendo principalmente estabelecimentos de pequeno e médio porte interessados em mercadorias de baixo custo, sem questionar a procedência dos itens.
A DIG de Itanhaém mantém o trabalho de investigação, e a prisão do suspeito representa apenas o início de uma série de ações planejadas para desmantelar a rede criminosa. Informações adicionais não foram divulgadas para preservar o sigilo da operação, mas a expectativa é que novas prisões sejam realizadas em breve, aumentando o cerco contra a quadrilha e inibindo a prática de receptação de mercadorias roubadas.
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