O homem, que estava armado, trocou tiros com os agentes da Guarda Civil Municipal e foi atingido por um projétil
Confronto em São Vicente: cenário da troca de tiros que feriu guarda municipal e policial aposentado. |
Um policial civil aposentado, de 61 anos, protagonizou um episódio criminosos que deixou um guarda municipal ferido e levantou questões preocupantes sobre segurança pública.
O incidente ocorreu por volta das 2h deste sábado (30/11), em frente a uma adega localizada na Avenida Presidente Wilson. Segundo testemunhas, o policial, que apresentava sinais evidentes de embriaguez, chegou ao local cambaleando, aparentemente sem ser cliente do estabelecimento, que já se preparava para fechar as portas.
O motivo exato do desentendimento que se seguiu permanece obscuro, mas o que começou como uma discussão verbal rapidamente escalou para um tiroteio.
De acordo com a Guarda Municipal de São Vicente, o aposentado sacou sua arma e disparou contra um dos guardas acionados para conter a situação. O tiro não atingiu diretamente a vítima, mas fragmentos do projétil causaram ferimentos leves. O guarda, mesmo ferido, conseguiu reagir junto aos colegas, e um disparo atingiu a perna do agressor, pondo fim ao confronto.
Antes de ser detido, o policial ainda tentou fugir, mas sua tentativa foi frustrada pela rápida intervenção da equipe. Ele foi capturado e levado à Delegacia de São Vicente, onde o caso foi registrado como tentativa de homicídio, lesão corporal decorrente de intervenção policial e legítima defesa.
As armas utilizadas durante o confronto foram recolhidas para perícia, na esperança de que os exames técnicos esclareçam detalhes da dinâmica dos disparos. Até o momento, a identidade do policial aposentado permanece em sigilo, mas seu estado de embriaguez já foi amplamente destacado pelas autoridades e testemunhas.
O incidente levanta preocupações não apenas sobre o comportamento do agente envolvido, mas também sobre o impacto de armas de fogo em mãos equivocadas. Além disso, a ocorrência reacende discussões sobre o consumo excessivo de álcool e seu papel em situações de violência.
Enquanto moradores do Gonzaguinha ainda digerem os eventos da madrugada, a adega, que foi palco involuntário da cena, segue com suas atividades, agora marcada por uma história que ficará na memória de todos que estavam por perto.
Para os envolvidos, a noite terminou no hospital, na delegacia e com um episódio que alimentará debates por muito tempo.
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