Surto de virose em Guarujá levanta suspeitas após morte de jovem de 29 anos no interior de São Paulo; autoridades investigam possível ligação com a doença
Amanda Caroline Resende de Oliveira, de 29 anos, faleceu após apresentar sintomas de virose; autoridades investigam possível ligação com surto na Baixada Santista. Foto: Reprodução/Redes Sociais. |
Amanda Caroline Resende de Oliveira, de apenas 29 anos, morreu no último sábado (4) em Cristais Paulista, no interior de São Paulo, após apresentar sintomas característicos de uma virose agressiva. A jovem, que havia passado alguns dias em uma praia do Guarujá, chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Amanda foi internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade após sentir vômitos e diarreia. Ela deu entrada no local por volta das 8h25, mas seu quadro evoluiu rapidamente para o óbito, confirmado cerca de uma hora depois.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), onde exames mais detalhados deverão indicar a causa exata da morte. O caso foi registrado como morte natural pela Delegacia Seccional de Franca, mas a rapidez e a gravidade dos sintomas chamaram a atenção das autoridades e da população.
Nos últimos dias, diversas cidades da Baixada Santista têm enfrentado um surto de virose. Guarujá, especificamente, registrou um aumento alarmante nos casos, com centenas de atendimentos diários por sintomas como febre, vômito, diarreia e desidratação severa.
Apesar de não haver confirmação oficial de que Amanda contraiu a doença durante sua estadia no litoral, a possibilidade não está descartada. A Vigilância Epidemiológica já iniciou uma investigação para determinar se há conexão entre o surto e o falecimento da jovem.
Enquanto isso, moradores e turistas permanecem em alerta. Médicos recomendam que pessoas que apresentem os sintomas procurem atendimento médico imediatamente, evitando a automedicação e garantindo hidratação constante.
O aumento significativo de casos de virose na Baixada Santista também tem exposto falhas no sistema de saúde local. Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) relatam falta de estrutura, medicamentos e profissionais para lidar com a demanda crescente. Além disso, informações claras sobre a real extensão do surto têm sido escassas, alimentando especulações e aumentando a preocupação da população.
A Vigilância Sanitária e a Secretaria Estadual de Saúde prometeram intensificar as ações de monitoramento e prevenção contra a virose na Baixada Santista. Amostras coletadas do corpo de Amanda passarão por análises detalhadas para determinar a real causa de sua morte e se há vínculo direto com a doença que tem assolado a região.
Enquanto isso, familiares e amigos da jovem aguardam respostas. O caso de Amanda não pode ser apenas mais um número nas estatísticas de saúde pública; ele deve servir como alerta para medidas preventivas mais eficazes e urgentes.
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