Instrutor de voo perde a vida em acidente aéreo na aldeia indígena Porungal; aluno é resgatado com ferimentos graves
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Equipes de resgate atuam no local da queda da aeronave, na praia de Gaivota, em Itanhaém. Foto: Defesa Civil. |
Itanhaém foi palco de uma tragédia aérea na tarde deste domingo (9). Um avião de pequeno porte caiu na região da aldeia indígena Porungal, resultando na morte de uma pessoa e deixando outra gravemente ferida. A aeronave, um monomotor Cessna, prefixo PT-AKY, realizava um voo de instrução quando o desastre ocorreu.
Segundo informações da Rede VOA, concessionária responsável pelo Aeroporto de Itanhaém, o monomotor decolou às 17h16 e emitiu um alerta de emergência às 17h42. Instantes depois, a queda foi registrada na área da aldeia indígena, mobilizando um grande efetivo de resgate. Cinco viaturas e 15 bombeiros foram enviados para atender à ocorrência.
No local do acidente, os socorristas se depararam com um cenário de destruição. O instrutor de voo, que pilotava a aeronave, foi encontrado fora dos destroços, já sem vida. Já o aluno, que ocupava o outro assento, estava preso entre as ferragens, apresentando uma lesão cerebral moderada. Após ser resgatado, ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Itanhaém para atendimento médico.
A operação de resgate contou não apenas com o Corpo de Bombeiros, mas também com equipes do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da Defesa Civil municipal, que prestaram suporte imediato na região do acidente. As circunstâncias da queda serão investigadas pelas autoridades competentes para apurar as causas do desastre.
A morte do instrutor de voo lança um alerta sobre a segurança nas aulas práticas de aviação. O que teria levado à perda de controle da aeronave? Houve falha humana, técnica ou alguma outra adversidade? Essas são perguntas que as investigações deverão responder nos próximos dias.
Enquanto isso, o litoral paulista soma mais um episódio trágico envolvendo a aviação de pequeno porte, reforçando a necessidade de medidas rigorosas de prevenção para evitar que histórias como essa voltem a se repetir.
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