Passes atrasados empurram alunos para o abismo da inacessibilidade educacional, enquanto Secretaria de Educação ignora questionamentos
Desde janeiro deste ano, os corredores da Escola Silva Jorge Pollastrini, em Itanhaém, têm ecoado com os clamores dos pais em busca de uma resposta. O motivo? O atraso e a confusão generalizada nos processos de emissão de passes de transporte escolar, que deixaram muitos alunos à mercê do destino, lutando para chegar às aulas em meio a uma teia de burocracia e desorganização.
Os relatos são abundantes e angustiantes. Pais que enviaram documentos vezes sem conta, apenas para se depararem com o silêncio ensurdecedor dos corredores da Secretaria de Educação do município de Itanhaém. Enquanto isso, seus filhos enfrentam jornadas exaustivas, percorrendo a pé longas distâncias até a escola, muitas vezes atravessando áreas consideradas de risco pela própria polícia.
A falta de acesso aos passes de transporte não é apenas um inconveniente, é uma barreira para a educação e um risco para a segurança dos alunos. Afinal, quantos mais serão obrigados a enfrentar essas jornadas perigosas antes que a Secretaria de Educação de Itanhaém se digne a agir?
Diante desse cenário caótico, é inevitável questionar: onde está a voz daqueles que foram eleitos para zelar pelo bem-estar e pelo futuro das nossas crianças? O silêncio da secretaria e de sua secretária é ensurdecedor, enquanto os alunos de Itanhaém são deixados à deriva, perdendo um período valioso do ano letivo e, pior ainda, correndo riscos desnecessários em seu trajeto para a escola.
Enquanto os olhos da cidade se voltam para esse flagrante descaso, cabe à Secretaria de Educação de Itanhaém romper o silêncio e agir com urgência para resolver essa situação intolerável. Pois não podemos mais tolerar que nossos alunos paguem o preço pela inércia e pela incompetência de quem deveria estar a serviço da educação e do bem-estar da comunidade.
Que essa reportagem sirva como um chamado urgente à ação, para que possamos garantir que nenhum aluno de Itanhaém seja deixado para trás, perdendo não apenas o acesso à educação, mas também o direito básico à segurança em seu trajeto para a escola.
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