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Bateu a cabeça na cela e morreu: Morte de idoso preso por tentativa de estupro em Bertioga levanta suspeitas

 Após ser detido por tentativa de estupro contra uma jovem, idoso de 67 anos cai em cela e morre; Polícia Civil investiga circunstâncias da morte

Idoso de 67 anos, acusado de tentativa de estupro, faleceu após queda em cela que estva custodiado. Polícia apura o ocorrido.

A prisão e a morte subsequente de um homem de 67 anos, suspeito de tentar estuprar uma jovem em Bertioga, têm gerado questionamentos e reações na comunidade e entre autoridades da Baixada Santista. Detido em flagrante pelo suposto crime ocorrido no bairro Maitinga, ele foi levado inicialmente à Cadeia Pública de Guarujá, onde horas após sua chegada sofreu uma queda, resultando em um grave ferimento na cabeça.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o idoso apresentava sinais de traumatismo craniano após a queda. Ele recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarujá, onde exames preliminares apontaram uma hemorragia intracraniana. Apesar dos esforços médicos e de sua transferência ao Hospital Santo Amaro, ele não resistiu aos ferimentos, falecendo logo após a admissão.

Dada a natureza do óbito e as circunstâncias pouco claras que envolvem a queda na cela, a SSP registrou o caso como uma “morte suspeita”, dando início a uma investigação conduzida pela Polícia Civil. A Corregedoria também se envolveu no caso, determinando a abertura de um inquérito para averiguar tanto as condições de custódia do detento quanto a possibilidade de negligência ou fatores externos que pudessem ter influenciado o incidente.

Conforme protocolado pela polícia, o caso começou com a denúncia de uma tentativa de abuso sexual, mas o desfecho trágico levantou novas preocupações sobre a segurança e o cuidado com os detidos em prisões locais, gerando questionamentos sobre os procedimentos adotados para resguardar a integridade física dos presos, independentemente da gravidade das acusações que enfrentam.

Familiares do suspeito foram comunicados do óbito, enquanto a investigação busca mais detalhes sobre a dinâmica dos eventos. Embora as autoridades mantenham em sigilo aspectos específicos da ocorrência inicial, a situação reacendeu o debate sobre a estrutura e condições das instalações carcerárias da região, assim como o manejo de presos em situações de risco.

A morte do homem, que se deu menos de 24 horas após a prisão, coloca um foco adicional sobre os procedimentos internos nas cadeias da Baixada Santista e o tratamento de casos envolvendo suspeitos de crimes graves. A investigação em andamento é acompanhada por representantes da Justiça e deve ter novos desdobramentos nas próximas semanas.



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