Construtora EngePG é acusada de negligência e descaso, deixando moradores desamparados e imóveis em estado precário
À primeira vista, uma fachada imponente; por trás, histórias de desafios e perseverança. Conheça os problemas e as batalhas além dessas paredes. |
O sonho da casa própria se transformou em um verdadeiro pesadelo para os moradores do edifício localizado na rua Nossa Senhora de Praia Grande, nº 584, no Balneário Paquetá, em Praia Grande. Relatos de infiltrações, rachaduras e danos estruturais têm assombrado os residentes, enquanto a construtora responsável, EngePG, é acusada de negligência e descaso.
Segundo Márcia Oliveira, uma das moradoras afetadas, os problemas começaram após uma forte chuva que destelhou parte do prédio, ocasionando danos ao imóvel vizinho. Surpreendentemente, a construtora se recusou a arcar com as despesas de reparo, deixando o proprietário prejudicado à própria sorte.
Desde então, as dificuldades se tornaram constantes, com infiltrações e rachaduras se espalhando por todo o edifício. As imagens obtidas por este veículo de comunicação revelam a presença de mofo e goteiras, transformando a aparência do imóvel em algo que remete a décadas de negligência.
O estado do telhado impressiona pela destruição, com madeiramento danificado e podre, refletindo a falta de manutenção adequada por parte da construtora. Márcia Oliveira relata que, após ingressar com um processo judicial em setembro de 2021, uma perícia comprovou a responsabilidade da EngePG pelos danos. Em outubro de 2023, a Justiça decidiu favoravelmente à proprietária, condenando a empresa a realizar as devidas reparações, sob pena de multa diária. No entanto, o caso ainda se encontra em fase de recurso.
O peso do descaso: o estado crítico do madeiramento do telhado reflete a negligência que assombra os moradores desta edificação. |
É lamentável ver pessoas que investiram seus esforços na aquisição de um bem imóvel enfrentando uma deterioração tão significativa. Os apartamentos, incapazes de serem mobiliados devido às infiltrações e ao mofo que se propagam pelos tetos, representam não apenas um prejuízo financeiro, mas também um risco à saúde pública. O forte odor proveniente das caixas de gordura trincadas agrava ainda mais a situação, evidenciando a negligência da construtora.
Os esforços para contatar o Sr. Antonio Carlos Monteiro Junior, proprietário da EngePG, foram infrutíferos, pois não obtivemos sucesso em nenhum dos números de telefone disponíveis na Junta Comercial ou nas redes sociais. O espaço permanece aberto para que ele se manifeste e preste esclarecimentos sobre o caso.
Os moradores aguardam ansiosamente por uma solução para este problema, enquanto continuam enfrentando as consequências do descaso e da negligência por parte da construtora responsável.
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