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Caso Peretto: trio acusado de assassinato brutal de comerciante em Praia Grande tem prisão preventiva decretada pela Justiça

Justiça decreta prisão preventiva dos envolvidos em assassinato de Igor Peretto; denúncia aponta homicídio triplamente qualificado e crime segue sob investigação

A justiça decretou a prisão preventiva dos envolvidos no homicídio de Igor Peretto, encontrado morto em Praia Grande.

Em uma decisão judicial que trouxe um breve alívio para a família do comerciante Igor Peretto, de 27 anos, o juiz responsável pelo caso decretou a prisão preventiva de Mario Vitorino, Marcelly Peretto e Rafaela Costa, trio acusado de envolvimento direto no brutal assassinato ocorrido no bairro Canto do Forte, em Praia Grande. A denúncia foi aceita com agravantes de homicídio triplamente qualificado, o que implica qualificações como motivo torpe e meio cruel. Com a prisão preventiva estabelecida, os acusados permanecerão detidos até o julgamento final do caso.

O assassinato de Igor Peretto, encontrado morto a facadas dentro do apartamento da própria irmã, Marcelly, chocou moradores e autoridades locais. A cena do crime foi descoberta após a síndica do prédio, localizada na Avenida Paris, acionar a Polícia Militar ao ouvir gritos e barulhos intensos durante a madrugada. A síndica tentou contato com os moradores do apartamento, mas sem sucesso. Em seguida, ela decidiu acessar as câmeras de segurança do prédio e registrou a chegada da irmã de Igor, acompanhada de Rafaela, esposa da vítima, por volta das 4h37. Pouco depois, a própria vítima e o terceiro suspeito, Mario, também entraram no imóvel.

Ao constatar a ausência de resposta e com as câmeras apontando possíveis movimentações suspeitas, a síndica acionou um chaveiro para abrir o apartamento. Ao entrarem no local, a cena que se desdobrou era perturbadora: marcas de sangue no corredor e o corpo de Igor caído ao chão do quarto, próximo à janela. O imóvel estava revirado, e uma faca ensanguentada foi encontrada no banheiro, sendo imediatamente recolhida para perícia pela equipe policial que foi chamada ao local. Após a entrada dos investigadores e o acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi confirmada a morte de Igor.

Os relatos indicam que o assassinato teria sido motivado por conflitos conjugais envolvendo os quatro envolvidos. Igor era casado com Rafaela, enquanto Mario mantinha um relacionamento com Marcelly, irmã da vítima. Ambos os casais enfrentavam crises conjugais, com uma tentativa prévia de separação ainda não formalizada. Na noite do crime, após uma saída em grupo, Rafaela e Mario teriam planejado se encontrar, decisão que agravou o confronto. Uma ligação feita por Rafaela para Mario foi presenciada por Igor, o que gerou desconfiança e deu início a uma discussão.

De acordo com informações preliminares, o grupo decidiu ir ao apartamento de Marcelly para resolver a situação, onde o clima esquentou até culminar no assassinato do comerciante. No desenrolar do conflito, especula-se que os envolvidos perderam o controle e partiram para agressões físicas que resultaram na tragédia. O relacionamento extraconjugal entre Rafaela e Mario teria sido um fator central para o aumento da tensão, embora não haja confirmação de quanto tempo essa relação vinha acontecendo.

Para a família de Igor, a decretação da prisão preventiva dos suspeitos representa um primeiro passo em direção à justiça. O advogado da família, Felipe Pires de Campos, manifestou-se afirmando que a decisão judicial trouxe certo alívio aos parentes da vítima, que buscam esclarecimentos sobre o que de fato ocorreu na noite do crime. “A decisão do juiz decretou a prisão preventiva dos três, recebeu a denúncia por homicídio triplamente qualificado e levantou o sigilo parcial dos autos, visando esclarecer à população os acontecimentos reais”, declarou Pires de Campos.

A Justiça, ao determinar a prisão preventiva, visa não apenas assegurar a segurança da investigação, mas também prevenir que os envolvidos fujam ou interferirem na coleta de provas essenciais para o julgamento. Ainda há incertezas a respeito dos desdobramentos judiciais, mas espera-se que o caso traga à tona uma discussão mais ampla sobre violência doméstica, conflitos interpessoais e as consequências fatais que tais questões podem acarretar.


Tags: #CasoIgorPeretto #Polícia #PraiaGrande #Assassinato

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