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Idosa cai do terceiro andar em Santos; população acusa bombeiro militar de empurrar a própria mãe da janela

 A dramática queda mobiliza moradores e levanta suspeitas graves contra o filho da vítima, que teria sido visto discutindo com a mãe momentos antes do incidente

O prédio do BNH em Santos, onde o incidente ocorreu, agora é cenário de investigação policial.

O bairro Aparecida, em Santos, foi palco de uma cena macabra na noite da última segunda-feira (4). Uma idosa, residente de um prédio do Banco Nacional da Habitação (BNH), localizado na Rua Jurubatuba, despencou do terceiro andar, o que imediatamente atraiu atenção e revolta de uma população já acostumada ao cenário urbano de dramas cotidianos, mas raramente a eventos dessa magnitude.

Com a mulher caindo das alturas de seu apartamento, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prontamente compareceu ao local. A idosa, que milagrosamente sobreviveu à queda, foi encaminhada à Santa Casa com diversos ferimentos sérios, incluindo traumatismo cranioencefálico, lesões no tórax e um corte profundo na sobrancelha. Embora o quadro clínico fosse delicado, fontes médicas confirmaram que ela não corre risco de vida.

Enquanto a vítima recebia os primeiros socorros, uma trama de suspeitas e acusações já se desenrolava entre os vizinhos. O alvo das atenções se tornou ninguém menos que o próprio filho da idosa, um bombeiro militar. Em um desdobramento sombrio da tragédia, ele foi detido pela Polícia Militar após ser apontado como o possível responsável pelo que os moradores acreditam ter sido uma tentativa de assassinato. A acusação, nascida dos murmúrios e vozes alteradas dos presentes, baseia-se em relatos de brigas frequentes entre mãe e filho, que teriam escalado até a discussão fatal da noite passada.

Segundo testemunhas, gritos foram ouvidos vindos do apartamento momentos antes da queda. Vizinhos afirmam que desentendimentos entre mãe e filho eram comuns e que, naquela noite específica, os ânimos teriam ultrapassado qualquer limite. Embora não haja, até o momento, provas concretas sobre o que exatamente desencadeou a queda, o que se sabe é que o filho, ao ser identificado pela população local, foi violentamente abordado e sofreu agressões físicas de populares indignados, que viam ali a oportunidade de fazer justiça com as próprias mãos.

Diante do tumulto e das acusações, a Polícia Militar conduziu o filho da idosa para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde ele deverá foi formalmente interrogado e onde se investigará a fundo as circunstâncias do episódio. A Polícia Civil agora se debruça sobre os detalhes para entender se, de fato, houve uma ação intencional que culminou no impacto da queda ou se tudo não passou de um trágico acidente.

O Corpo de Bombeiros, do qual o suspeito é integrante, foi acionado via central 193, e foi justamente essa unidade que mobilizou os socorristas para o atendimento inicial à idosa. Por enquanto, a corporação se manteve discreta quanto à condição de seu membro, limitando-se a registrar o ocorrido como uma "queda acidental" à espera das conclusões da investigação.

A noite caiu em silêncio sobre o BNH de Santos, mas a comunidade permanece atenta, acompanhando o desenrolar das investigações. O enredo dramático, com personagens reais e uma dinâmica familiar complexa, ainda guarda segredos que a polícia terá a tarefa de desvendar. Afinal, o que levou uma senhora a cair de uma altura fatal? E quais serão as próximas revelações?



Tags: #Santos #Polícia #Acidente #Investigação #BNH

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