Manifestações se intensificam após um ano de cortes de até 50% nos proventos
Professores aposentados prometem uma vigília em frente à Prefeitura de Cubatão, reivindicando o pagamento integral de seus salários. |
Cubatão presencia a intensificação de protestos de professores aposentados da rede municipal, que enfrentam cortes de até 50% em seus salários há mais de um ano. A mobilização, liderada pelo Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão (SindPMC), denuncia a arbitrariedade dos cortes e a falta de respostas efetivas da gestão municipal.
Maykon Rodrigues, diretor do SindPMC, destaca o impacto dos cortes sobre cerca de 100 professoras aposentadas que dedicaram décadas ao ensino, inclusive em jornadas ampliadas. "É inadmissível que profissionais que contribuíram tanto para a educação da cidade sejam penalizados dessa forma", afirma Rodrigues.
A categoria, cansada de promessas e da falta de soluções concretas, decidiu intensificar as ações de protesto. Além das manifestações já realizadas, está prevista uma vigília nas proximidades da Prefeitura na próxima semana. Os professores prometem permanecer no local até obterem respostas sobre a regularização de seus salários.
A Prefeitura de Cubatão informou, por meio de nota, a criação de uma comissão para analisar a questão das aposentadorias e pensões, mas a medida ainda não surtiu efeito prático na vida dos aposentados. A ausência de uma solução imediata e a falta de diálogo com a categoria têm alimentado a indignação e a mobilização dos professores.
A situação em Cubatão reflete um problema mais amplo enfrentado por aposentados e pensionistas em todo o país, que muitas vezes veem seus direitos conquistados ao longo de anos de trabalho serem ameaçados por medidas de austeridade e cortes orçamentários.
A luta dos professores aposentados de Cubatão serve como alerta para a necessidade de proteger os direitos dos trabalhadores e garantir a dignidade na aposentadoria.
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