Falhas na gestão da saúde municipal expõem fragilidades e geram indignação em meio à proximidade das eleições
A Unidade de Saúde da Família Savoy, em Itanhaém, enfrenta uma crise que expõe as fragilidades da gestão municipal da saúde e deixa a população desamparada. |
A Unidade de Saúde da Família (USF) Savoy, em Itanhaém, enfrenta uma crise que expõe as fragilidades da gestão municipal da saúde e deixa a população desamparada. A recente demissão da médica responsável pela unidade, somada à falta de materiais básicos para o atendimento, como papel para forrar as macas de exame, acendeu o alerta para a gravidade da situação.
A falta de papel para forrar as macas, relatada pela usuária Luciana Silva nas redes sociais, resultou no cancelamento de exames preventivos, fundamentais para a saúde da mulher. A ausência de um profissional para substituir a médica que pediu demissão agravou ainda mais o problema, levando ao cancelamento de todas as consultas agendadas. A orientação aos pacientes é de que liguem nos próximos dias para saber quando poderão ser atendidos, o que gera incerteza e angústia.
A situação da USF Savoy levanta questionamentos sobre a capacidade da Prefeitura de Itanhaém em gerir a saúde pública de forma eficiente e eficaz. A proximidade das eleições municipais intensifica o debate sobre a qualidade dos serviços prestados à população e a responsabilidade dos gestores em garantir o acesso à saúde.
A crise na USF Savoy não é um caso isolado. Relatos de falta de materiais básicos e dificuldades no agendamento de consultas são frequentes em outras unidades de saúde do município. A insatisfação da população cresce a cada dia, e a falta de respostas efetivas por parte da administração municipal aumenta a indignação.
É fundamental que a Prefeitura de Itanhaém tome medidas urgentes para solucionar a crise na USF Savoy e garantir o atendimento adequado à população. A saúde é um direito fundamental, e a administração pública tem o dever de assegurar o acesso a serviços de qualidade, com respeito e dignidade.
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