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Surto de escabiose em escola de Santos: 13 casos confirmados entre alunos e funcionária

 Afastamento temporário e medidas de controle são adotadas; aulas continuam normalmente

Unidade Municipal de Ensino Emília Maria Reis, em Santos, onde foram confirmados treze casos de escabiose entre alunos e funcionária.

A Unidade Municipal de Ensino (UME) Emília Maria Reis, localizada na Vila Belmiro, em Santos, confirmou treze casos de escabiose, conhecida popularmente como sarna humana. Segundo informações da prefeitura, doze alunos e uma funcionária contraíram a doença, sendo afastados das atividades escolares até a completa recuperação. A medida visa interromper a transmissão do ácaro Sarcoptes scabiei, responsável pela doença, que ocorre principalmente por meio de contato físico.

Os casos foram encaminhados para as policlínicas de referência nas áreas de residência dos afetados, onde recebem tratamento médico adequado. Em paralelo, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devig) e a Secretaria de Educação acompanham de perto a situação, monitorando novos casos suspeitos e confirmados, prontos para adotar medidas adicionais se necessário.

Apesar do surto, o Devig autorizou a continuidade das aulas na UME Emília Maria Reis. A direção da unidade intensificou as ações de higienização dos espaços e reforçou as orientações sobre a importância da higiene das mãos, tanto com álcool em gel quanto com água e sabão. As famílias dos alunos também foram informadas sobre as medidas de prevenção a serem seguidas tanto na escola quanto em casa.

A escabiose é uma infecção cutânea que provoca coceira intensa e é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. Altamente contagiosa, a doença se espalha através de contato direto prolongado com pessoas infectadas ou por meio de roupas e objetos contaminados. Vale ressaltar que a sarna humana não é transmitida por animais.

Ana Paula Valeiras, diretora da Vigilância em Saúde da prefeitura, destacou a natureza contagiosa, mas não grave, da doença. "Se um aluno ou profissional foi à escola com escabiose, o contágio deve ter ocorrido em contato pele a pele, pela roupa ou objetos. Apesar do desconforto, a doença não é grave. Ainda assim, continuamos monitorando e acompanhando a situação de perto", afirmou Valeiras.

As autoridades municipais seguem atentas para garantir a saúde e o bem-estar de todos os envolvidos, tomando as medidas necessárias para controlar o surto e prevenir novas infecções.



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