São Vicente: Falta de pressão da água em Vila Margarida revela descaso da Sabesp

 Moradores sofrem há mais de um ano com a privação do acesso à água potável devido ao descaso da concessionária

Moradores da Vila Margarida enfrentam a falta de pressão da água em meio a vazamentos constantes nas vias públicas.

Na Vila Margarida, em São Vicente, uma realidade desoladora revela o desamparo de uma parcela da população: a falta de pressão da água. Moradores têm relatado, com indignação e desespero, a ausência do precioso recurso que deveria jorrar de suas torneiras, enquanto ruas e calçadas são invadidas livremente por um fluxo incontrolável. O motivo desse cenário dantesco? O descaso absoluto da Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento na região.

Um morador, que preferiu manter-se no anonimato, enviou ao Blog um relato tocante, que ecoa o grito de dor de toda uma comunidade privada de um direito básico. "Aqui na Vila Margarida, já tem mais de um ano que ficamos sem pressão de água, os moradores da favela fizeram ligações clandestinas, e a Sabesp não toma providências, está vazando água em todo lugar".

A incongruência se torna nítida ao constatar que, enquanto a água escoa livremente pelas vias públicas, nos lares dos cidadãos pagantes, a escassez é uma triste realidade. As torneiras secas contrastam com a negligência da concessionária, que, segundo relatos de diversos moradores entrevistados por nossa equipe, permite e ignora a prática de ligações clandestinas que exacerbam a crise hídrica no local.

Diante do cenário caótico, fica claro que a falta de pressão da água não é apenas um problema técnico, mas sim um reflexo das falhas estruturais e administrativas da Sabesp. Enquanto a empresa deveria zelar pelo correto fornecimento desse recurso vital, o que se vê são vazamentos constantes e moradores clamando por um direito básico, ignorados pela indiferença institucional.

A comunidade aguarda, em meio à angústia e à revolta, por soluções concretas que restabeleçam a dignidade e o acesso à água potável a todos os seus habitantes. Enquanto isso, o silêncio ensurdecedor da Sabesp ecoa junto aos seus derrames não contabilizados, onde a urgência clama por respostas que se fazem cada vez mais necessárias.

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