PM recebe autorização para usar lanchas e jet skis apreendidos de empresas ligadas ao PCC

 Decisão polêmica permite que veículos confiscados em operação contra o crime organizado sejam utilizados em ações policiais no litoral de São Paulo

Polícia Militar e Corpo de Bombeiros podem agora utilizar três jet skis e duas lanchas apreendidas na Operação Fim da Linha para prevenir e combater atividades criminosas no ambiente aquático.

A Justiça de São Paulo autorizou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros a utilizar três jet skis e duas lanchas apreendidas na Operação Fim da Linha, deflagrada em abril pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra empresas de ônibus da capital que foram ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

A decisão, tomada pelo juízo da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, permite que as embarcações sejam utilizadas em ações de "policiamento no controle e prevenção de atividades criminosas no ambiente aquático".

A operação, que apreendeu cinco embarcações, incluindo as três jet skis e duas lanchas, foi realizada com o objetivo de combater a organização criminosa PCC, que estava envolvida em atividades ilícitas, como tráfico de drogas e roubo de veículos. A Justiça havia negado anteriormente o pedido para usar as embarcações, mas a reconsideração foi definida após um novo pedido apresentado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.

Entre as embarcações apreendidas, estão uma lancha e um dos jet skis do ex-sócio da Transwolff, Reginaldo Gonçalves da Silva, que opera as linhas de ônibus na zona sul de São Paulo. Outro jet ski pertence a Carlos Couto Ramos, diretor da Transwolff. A outra lancha é da Arambarri Participações S/A.

A autorização para usar as embarcações é um importante passo para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que podem agora utilizar esses veículos para prevenir e combater atividades criminosas no ambiente aquático. A decisão também demonstra a determinação da Justiça em combater a organização criminosa PCC e suas atividades ilícitas.

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