Em ação espetacular, o DEIC desmantela quadrilha e apreende armamento pesado e drogas, impactando significativamente o submundo do crime
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| Apreensão de fuzis, munições e cocaína em sítio no interior de São Paulo. Foto: Divulgação/DEIC. |
Em uma operação mais do que bem sucedida, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo desmantelou uma quadrilha extremamente perigosa e apreendeu um arsenal de guerra capaz de causar terror nas ruas, além de uma quantidade colossal de cocaína. A ação espetacular, resultado de meses de investigação meticulosa, culminou com a prisão de três criminosos e a apreensão de dez fuzis de guerra, incluindo modelos AR-10, FAL e AK-47, e mais de uma tonelada e meia de cocaína pura, avaliada em R$ 120 milhões no mercado internacional.
A investigação, conduzida pela 4ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), teve início há quatro meses, quando a polícia descobriu um esconderijo de armas e drogas em Cordeirópolis, no interior paulista. Na ocasião, os criminosos conseguiram escapar, mas a polícia não desistiu. Através de um trabalho de inteligência e monitoramento, os agentes rastrearam a quadrilha até um sítio na cidade de Aguaí, a 200 quilômetros da capital.
No último domingo, o DEIC cercou o sítio e prendeu em flagrante três criminosos. Em um caminhão, os policiais encontraram o arsenal de guerra, que incluía fuzis com o brasão do exército boliviano, indicando possível desvio internacional de armas. Além disso, foram apreendidas 325 munições de diversos calibres e 53 carregadores. No sítio, a polícia também encontrou a montanha de cocaína pura, que abasteceria o tráfico em diversas regiões do estado.
Segundo o delegado Fábio Sandrin, a quadrilha usava a logística do tráfico de drogas para transportar as armas, que seriam distribuídas para outras organizações criminosas. "Percebemos a movimentação deles na véspera e conseguimos identificar o imóvel que eles usariam para receber a mercadoria", explicou o delegado.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, comemorou o sucesso da operação, destacando o impacto significativo para o crime organizado. "O trabalho está dentro da nossa estratégia de combate ao crime organizado de inviabilizar a cadeia logística. Além da asfixia financeira, é retirar o poder de fogo dessas organizações", afirmou Derrite.
Os três presos, com idades entre 27 e 42 anos, foram encaminhados à sede do DEIC, na capital paulista, onde permanecem à disposição da justiça. Entre eles, estão o responsável pela logística do bando e outro que tinha a função de receber e armazenar as drogas e as armas. Ambos possuem passagem criminal. O caso foi registrado como tráfico de drogas, porte ilegal de arma e associação para o tráfico na 4ª Disccpat. As investigações prosseguem para desarticular outras ramificações da quadrilha.
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